A INTERFERÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO NA LIPODISTROFIA GINÓIDE

Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde

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ISSN: 2238-5266
Editor Chefe: Sérgio Ricardo Magalhães
Início Publicação: 31/10/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

A INTERFERÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO NA LIPODISTROFIA GINÓIDE

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Amanda de Sousa MOREIRA, Alexandra Azevedo Carvalho
Autor Correspondente: Amanda de Sousa MOREIRA | [email protected]

Palavras-chave: Lipodistrofia Ginóide, Alimentação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Lipodistrofia Ginóide, também conhecida popularmente como celulite, é uma alteração do
tecido adiposo, principalmente nas áreas ginóides (região glútea, culotes, quadris, flancos e
joelhos), com perda do equilíbrio fisiológico e tecidual local. A teoria atualmente aceita indica
que o início das transformações ocorre no interstício das células gordurosas, mediante
alteração bioquímica dos mucopolissacarídeos e os proteoglicanos, que sofrem
hiperpolimerização. Esta alteração é ocasionada por diversos fatores (multifatorial), que
causam aumento em número e volume das células adiposas, a degeneração do tecido
adiposo, alteração do tecido conjuntivo e das fibras de sustentação da pele, com mudanças na
circulação sangüínea, tornando as células adiposas hipertrofiadas com posterior formação de
fibrose. As manifestações clínicas visíveis e palpáveis desta afecção são: pele com aspecto de
casca de laranja, tumefação local (inchaço), flacidez, dor, sensação de peso e compressão,
entre outras. Tem incidência predominante no sexo feminino e afeta nove em cada dez
mulheres acima de 30 anos, mas também pode acometer os homens. Os fatores
predisponentes são: hormonais, sedentarismo, obesidade e sobrepeso, predisposição
genética, distúrbios circulatórios, gravidez, disfunções intestinais, e alimentação. A lipodistrofia
ginóide uma vez instalada não tem cura definitiva. Todos os tratamentos convencionais têm a
função de diminuir os efeitos inestéticos ou ajudar a atenuá-los. Devemos controlar todos os
fatores predisponentes, destacando-se a alimentação, que não influi diretamente na reversão
da doença, porém pode melhorar o tecido de base. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é
mostrar de que forma a alimentação pode interferir na lipodistrogia ginóide. A metodologia
utilizada foi revisão bibliográfica, sendo que após analisar os estudos, já se pode concluir que a
alimentação interfere na lipodistrofia ginóide, tanto positiva, como negativamente.
Negativamente, os alimentos com grandes quantidades de carboidratos, proteínas, açúcares,
gorduras ,são alimentos que prejudicam a circulação, sendo considerados como inflamatórios.
Entretanto existem alguns alimentos que podem auxiliar na prevenção e tratamento. Uma dieta
de sucesso para reparar o tecido conjuntivo, elementos que atraíssem água para dentro dos
vasos sangüíneos. Os ácidos graxos essenciais (AGE) são os principais carregadores de água
para o tecido conjuntivo.São encontrados em sementes e castanhas, como linhaça e nozes, e
também em peixes de água fria. . É importante substituir todos os alimentos que contêm
gorduras saturadas e transaturadas "ruins", como carnes vermelhas e gordura hidrogenada,
por alimentos que contêm gorduras insaturadas "boas", como peixes, óleo de canola e azeite
de oliva.