Inserção profissional dos licenciados em Computação

Revista Transmutare

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ISSN: 2525-6475
Editor Chefe: Silvana Stremel; Jamile Cristina Ajub Bridi
Início Publicação: 01/02/2016
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Inserção profissional dos licenciados em Computação

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: M. E. R. S. N. Oliveira, K. K. Kapitango-a-Samba
Autor Correspondente: M. E. R. S. N. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: licenciatura em computação, inserção profissional do professor de computação, identidade profissional, informática na educação básica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste trabalho apresentamos os resultados da pesquisa empírica cujo objetivo foi investigar a inserção profissional dos Professores Licenciados em Computação, em especial, dos egressos de um dos cursos de uma universidade pública situada no Estado de Mato Grosso, Brasil. O problema de pesquisa consistiu em saber em que medida os egressos das licenciaturas em Computação estão inseridos profissionalmente. Nossa hipótese foi de que o grau de inserção profissional é baixo e aponta para a exclusão e fuga profissional, da educação básica para outros setores. Assim, servimo-nos da abordagem qualitativa com entrevista aplicada por meio do software de coleta e análise de dados online Survey Monkey, e, com uso da amostragem não probabilística Snowball Sampling (bola de neve), que permitiu a coleta de dados em cadeia de referência, cujo link da entrevista foi divulgado através das redes sociais (Facebook e Whatsapp), para permitir o alcance maior dos egressos ou esgotamento da amostra. Os resultados confirmam a hipótese, pelo que foi demonstrada a ausência maior dos licenciados em Computação no exercício da profissão docente na educação básica, pois, dos 22 egressos entrevistados, apenas 2 estão inseridos. Revelam, ainda, que as expectativas de futuro dos egressos, para atuarem no campo de sua formação profissional, são negativas e desestimuladoras, na percepção dos próprios egressos. Portanto, podemos concluir com esse resultado que a tentativa de inserção ou inclusão da informática ou Computação, ou ainda, de tecnologias digitais, seja qual for o rótulo conceitual, está longe de se materializar na realidade efetiva da educação escolar, como componente estruturante do currículo da Educação Básica e como área de profissionalização docente