A INSATISFAÇÃO QUANTO À AUTOPERCEPÇÃO DE FALAR EM PÚBLICO, ENTRE ESTUDANTES DE PEDAGOGIA, ESTÁ ASSOCIADA AO TRABALHO?

Humanidades (Montes Claros)

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ISSN: 1809-4929
Editor Chefe: Árlen Almeida Duarte de Sousa
Início Publicação: 01/02/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

A INSATISFAÇÃO QUANTO À AUTOPERCEPÇÃO DE FALAR EM PÚBLICO, ENTRE ESTUDANTES DE PEDAGOGIA, ESTÁ ASSOCIADA AO TRABALHO?

Ano: 2016 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: G. O. Brito, J. C. Q. Freitas, G. C. Reis, D. L. Carreiro, L. T. M. Coutinho, W. L. M. Coutinho
Autor Correspondente: W. L. M. Coutinho | [email protected]

Palavras-chave: Falar em Público. Educação Superior. Pedagogia. Saúde Pública. Saúde do Trabalhador.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivou-se avaliar a prevalência de insatisfação quanto à autopercepção de falar em público e se, entre estudantes de pedagogia, ela se mostra associada ao trabalho. Estudo analítico e transversal entre estudantes de uma instituição de ensino superior do norte de Minas Gerais. Para a coleta de dados utilizaram-se: Escala para Autoavaliação ao Falar em Público, Critério de Classificação Econômica Brasil e Questionário variáveis demográficas, socioeconômicas e discentes. Avaliou-se a associação em estudo através do Teste Qui-quadrado de Pearson, considerando p≤0,05. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Associação Educativa do Brasil (968.035). Participaram 158 estudantes, dos quais 114 responderam à Escala Autoavaliação ao Falar em Público. Registrou-se média de idade de 28 anos (±8 anos), predomínio de estudantes-trabalhadores (69,5%; n=73) e prevalência de insatisfação quanto à autopercepção de falar em público de 26,3% (n=30). Na análise bivariada, registraram-se entre estudantes-trabalhadores prevalência de insatisfação quanto à autopercepção de falar em público de 34,2% e entre estudantes não trabalhadores de 15,6%. Estudantes-trabalhadores apresentaram chance 2,81 vezes de desenvolver insatisfação quanto à autopercepção de falar em público quando comparados aos estudantes não trabalhadores (p=0,052). A condição trabalho mostrou-se como variável que diferencia o estudantetrabalhador do não trabalhador no que tange a insatisfação quanto à autopercepção de falar em público.



Resumo Inglês:

This study aimed to assess the prevalence of dissatisfaction with the perception of public speaking and, among pedagogy students, it shows associated with the work. Analytical and cross-sectional study among students of a higher education institution in the north of Minas Gerais. For data collection used: Scale Self-Assessment to Public Speaking, Economic Classification Criterion Brazil and Questionnaire with demographic, socioeconomic and students variables. It was evaluated the association in the study using the Chi-square test of Pearson, considering p ≤ 0.05. Study approved by the Research Ethics Committee of the Associação Educativa do Brasil (968,035). 158 students participated, of which 114 responded to the Self-Assessment Scale to Public Speaking. Registered a mean age of 28 years (±8), predominantly student-workers (69.5%; n = 73) and prevalence of dissatisfaction with the perception of public speaking 26.3% ( n = 30). In the bivariate analysis, were registered among students-workers prevalence of dissatisfaction with the perception of public speaking and 34.2% among students not workers of 15.6%. Student workers had chance 2.81 times to develop dissatisfaction with the perception of public speaking when compared to students not workers (p = 0.052). The working condition proved to be variable that differentiates no worker student-worker with respect to dissatisfaction with the perception of public speaking.