O objetivo deste estudo foi identificar e caracterizar a existência do poder coercivo nas relações
desenvolvidas por grandes bancos junto à s redes de empresas e organizações constituÃdas em função
de estratégias de ações ecoeficientes, voltando-se a análise para as variáveis comprometimento com relacionamento, confiança e cooperação, conforme modelo de Hermans (2003). Conclui-se que há alto
nÃvel de poder coercivo exercido pelos bancos analisados junto aos seus parceiros. Porém, tal fenômeno exercido pelos bancos é considerado pelos seus gestores como orientações ou diretrizes estipuladas pelo elo forte da relação, ou seja, o banco. Na visão dos parceiros, este poder é claro e bem recebido, uma vez que não há rejeições das empresas analisadas. Quanto à s variáveis de Hermans (2003), na visão dos gestores dos bancos e das empresas, a utilização do poder não diminui o comprometimento e nem a confiança existentes, e também não altera a cooperação entre os envolvidos na rede constituÃda.
The aim of this study was to identify and characterize the existence of coercive power in the relations
developed by major banks along to networks of companies and organizations formed to develop ecoefficient strategic actions, in order to analyze the variables relationship commitment, trust and cooperation, according to Hermans’ model (2003). It was concluded that there is high degree of coercive power exercised by the analyzed banks due to their partners. However, this phenomenon applied by banks is considered by their managers as guidelines set by the strong link of the relationship (bank). From the point of view of the partners, this power is clearly viewed and well received, since there are no rejections from the companies analyzed. About the Hermans model’s variables (2003), the banks managers and partner companies managers, the use of power does not diminish the existing commitment and trust, and also does not change the cooperation between those involved in the corporate network.