O experimento foi conduzido no Setor de Ovinocultura da Universidade Federal de Lavras com o objetivo de avaliar os efeitos da restrição pré e pós-natal sobre o crescimento relativo dos cortes comerciais da carcaça, em relação à carcaça fria. Foram utilizados 48 cordeiros machos não castrados, que foram divididos em três grupos: restrição pré-natal, restrição pós-natal e nenhum tipo de restrição (grupo controle). Os animais foram sorteados aleatoriamente para serem abatidos nas faixas de 15, 25, 35 e 45 kg de peso vivo, quatro animais de cada manejo alimentar. No abate, os animais foram suspensos pelos membros posteriores e insensibilizados mecanicamente. Posteriormente, procedeu-se à secção da artéria carótida e veias jugulares, com coleta e pesagem do sangue. Depois da determinação do peso de carcaça fria (PCF), foram feitos os seguintes cortes na carcaça: pescoço, costeletas, paletas, costelas/fraldas, lombos, pernas, braços anteriores e posteriores. Após a pesagem dos cortes, foram calculadas as porcentagens em relação ao PCF. As restrições alimentares pré e pós-natal apresentaram efeitos no crescimento relativo dos cortes comerciais da carcaça, em relação à carcaça fria, tanto entre os diferentes manejos alimentares como entre os pesos de abate, comprovando a importância da correta suplementação das ovelhas no terço final de gestação, principalmente quando gestantes de gêmeos, como na fase posterior ao nascimento até a idade ou peso de abate.