As infâncias e as brincadeiras do e no campo: a vivência e a participação em um movimento social
Revista de Educação Popular
As infâncias e as brincadeiras do e no campo: a vivência e a participação em um movimento social
Autor Correspondente: Larissa Escarce Bento Wollz | [email protected]
Palavras-chave: Infância, Campo, Brincar, Sem-Terrinhas
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O presente artigo busca relatar e analisar os aspectos históricos e sociais que circunscrevem o universo das infâncias no meio rural brasileiro, suas brincadeiras, sua relação com a escola e, sobretudo, discutir alguns aspectos que tratam da vivência e a participação das crianças no interior de um movimento social como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Esse estudo consiste em uma revisão da literatura do tipo narrativa. Utilizamos três autores clássicos para embasar teoricamente os estudos que tratam da realidade brasileira. Marx, que apresenta elementos para a reflexão acerca da perspectiva relacional dos fenômenos sociais e com a sua afirmativa de que a sociedade constitui uma totalidade, cuja explicação se encontra na compreensão das condições materiais e objetivas de existência; Vygotsky, para pensar os processos de subjetivação e a vivencia da infância na cultura; e Bourdieu, para pensar sobre a função ideológica do sistema de ensino, violência simbólica e capital simbólico.
Resumo Inglês:
This article aims relating and analyzing the historical and social aspects which circumscribe the universe of childhoods in the rural environment in Brazil, their plays, their relation with school and, most of all, to discuss some aspects that comprise the experience and participation of children in the core of a Social Movement such as the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST (Landless Workers Movement). This study consists of a review of the narrative literature. We used three classical authors to ground theoretically the studies which deal with the Brazilian reality. Marx, who presents elements to wonder about the relational perspective of the social phenomena, and with his assertive which claims that the society constitutes a totality, the explanation of which is found in the comprehension of the material and objective conditions of existence. Vygotsky was utilized to think about the processes of subjectivity, production and the cultural experiencing by the childhood. And Bourdieu was utilized to wonder about the ideological function of the educational system, symbolic violence and symbolic capital.
