Incidência de Streptococcus β-Hemolítico em Gestantes do Município de Campinas, São Paulo

REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS

Endereço:
Rua Vicente Licínio, 99 Tijuca
Rio de Janeiro / RJ
20.270-902
Site: http://www.rbac.org.br
Telefone: (21) 2187-0800
ISSN: 24483877
Editor Chefe: Paulo Murillo Neufeld
Início Publicação: 30/06/2016
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Bioquímica, Área de Estudo: Farmacologia, Área de Estudo: Imunologia, Área de Estudo: Microbiologia, Área de Estudo: Parasitologia, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Multidisciplinar

Incidência de Streptococcus β-Hemolítico em Gestantes do Município de Campinas, São Paulo

Ano: 2021 | Volume: 53 | Número: 3
Autores: Melissa Miguel Fedozzi, Jacqueline Fátima Martins de Almeida
Autor Correspondente: Jacqueline Fátima Martins de Almeida | [email protected]

Palavras-chave: Infecção por Streptococcus agalactiae; Sepse Neonatal; Recém-Nascido; Gestantes

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de Streptococcus β-hemolítico em gestantes e a suscetibilidade aos antimicrobianos das pacientes colonizadas. Métodos: Para isso, foram analisadas 4.380 amostras de secreções vaginais e anais de gestantes, a partir de 35 semanas de gestação, atendidas em laboratório particular na cidade de Campinas, para detecção da presença de Streptococcus β-hemolítico. Resultados: Foi encontrada uma prevalência de colonização nas gestantes analisadas de 12% (504/4380), sendo 293 (13%) vaginais e 211 (10%) anais. Das positivas, foi realizado o perfil de resistência bacteriana em 60 amostras, sendo 20% das amostras anais resistentes à clindamicina e 22% à eritromicina e das amostras vaginais 25% resistentes à clindamicina e 33% à eritromicina, não havendo resistência à penicilina e ampicilina. Conclusão: Diante da incidência apresentada, ressalta-se a importância da realização do rastreio da colonização transitória de estreptococos β-hemolíticos em gestantes durante o pré-natal, associado à adequada profilaxia intraparto, para minimizar os riscos de ocorrência de sepse nos neonatos.



Resumo Inglês:

Objective: The aim of this study was evaluate the incidence of β-hemolytic Streptococcus in pregnant women and antimicrobial susceptibility of colonized patients. Methods: For this, a cohort of 4,380 of pregnant women, from 35 weeks of gestation, were analyzed, samples of vaginal and anal secretion were collected in a private laboratory in the city of Campinas. Result: The prevalence of colonization was of 12% (504/4380) in pregnant women was evidenced, being 293 (13%) vaginal and 211 (10%) anal. From the positives, the bacterial resistance profile was performed in 60 samples, 20% of the clinical samples resistant to Clindamycin and 22% of Erythromycin and 25% of the vaginal samples resistant to Clindamycin and 33% to Erythromycin, without resistance to Penicillin and Ampicillin. Conclusion: We conclude that the emphasize the importance of performing the screening of β-hemolytic Streptococcus in pregnant women during the prenatal period, associated with adequate intrapartum prophylaxis is needed.