IMPACTOS GERADOS E A GESTÃO DA BACIA DO RIO CAPIBARIBE-PE

Journal of Environmental Analysis and Progress

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ISSN: 2525-815X
Editor Chefe: Rejane Magalhães de Mendonça Pimentel
Início Publicação: 30/09/2016
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

IMPACTOS GERADOS E A GESTÃO DA BACIA DO RIO CAPIBARIBE-PE

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: M. C. G. de Lima, S. M. F. de Sá, W. M. de Souza, T. E. M. dos Santos
Autor Correspondente: M. C. G. de Lima | [email protected]

Palavras-chave: variabilidade, impactos ambientais, precipitação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A distribuição espaço-temporal das chuvas é uma característica regional importante. O conhecimento dessa característica orienta decisões quanto às medidas necessárias para minimizar os danos decorrentes da irregularidade das chuvas. A elevada vulnerabilidade a que está exposta o Nordeste brasileiro em decorrência da instabilidade climática gera um quadro de destruição de plantações, desemprego e fome. O presente trabalho objetiva-se caracterizar e analisar climaticamente o comportamento das precipitações, seus impactos e como funciona a gestão participativa para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, servindo de suporte para políticas públicas, afim de minimizar os impactos gerados. O estudo foi conduzido na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os dados pluviométricos obtidos através dos pluviógrafos localizados em três estações meteorológicas foram disponibilizados (APAC) para os anos de 1970 a 2016. As erosividades foram definidas seguindo a metodologia proposta. Evidenciou-se a elevada variabilidade temporal e espacial das chuvas dentro de uma mesma bacia hidrográfica. Em que os maiores índices pluviométricos são encontrados para a região metropolitana do Recife e o menor índice pluviométrico para a estação localizada em Frei Miguelinho. O total da lâmina precipitada para a estação localizada no Recife foi de 86486,3, Vitória de Santo Antão 49328,7 e Frei Miguelinho de 28566,9. Os meses de janeiro a março apresentaram os menores índices de precipitação, enquanto que durante os meses de Abril a Julho ocorre a maior lâmina precipitada de intensidade alta e de curta duração, resultando em elevado risco de perda de solo, impactos ambientais e transtornos para a região metropolitana do Recife.