IMPACTO SOCIAL EM RESIDENTES DE AGLOMERADOS SUBNORMAIS

Humanidades (Montes Claros)

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ISSN: 1809-4929
Editor Chefe: Árlen Almeida Duarte de Sousa
Início Publicação: 01/02/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

IMPACTO SOCIAL EM RESIDENTES DE AGLOMERADOS SUBNORMAIS

Ano: 2016 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: L. A. C. Finelli, J. M. P. Santos, Í. H. S. Pereira
Autor Correspondente: L. A. C. Finelli | [email protected]

Palavras-chave: Aglomerados Subnormais. Segregação. Impacto Social. Infraestrutura. Subjetividade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Aglomerados subnormais contemplam um conjunto constituído por 51, ou mais, unidades habitacionais, caracterizadas por ausência de título de propriedade e pelo menos uma das seguintes características: irregularidade das vias de circulação; irregularidade do tamanho e/ou forma dos lotes; carência de serviços públicos essenciais (como coleta de lixo, rede de esgoto, rede de água, energia elétrica e iluminação pública). Tais regiões são popularmente conhecidas como favelas, grotas, baixadas, comunidades, vilas, mocambos, palafitas e invasões. Essas abrigam cerca de 11.425.644 pessoas, o que corresponde a 6% da população brasileira. Essas pessoas vivem em condições precárias que geram dificuldades complementares as cotidianas vivenciadas por outros indivíduos que habitam ambientes regulares. Tais são reconhecidas como impactos sociais. Nesse sentido esse trabalho teve por objetivo verificar o impacto social, percebido por moradores de aglomerados subnormais, pelo simples fato de habitarem ali. Teve como amostra 103 sujeitos moradores do bairro Vila Castelo Branco. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário estruturado, elaborado pelos próprios pesquisadores. Como resultados verificou-se, entre outras evidências, que o morador de aglomerados traz um estigma de marginalização e preconceito, uma vez que o restante da população tende a generalizar esses moradores como marginais e isso pôde ser comprovado em campo.



Resumo Inglês:

Subnormal agglomerations comprise a set consisting of 51, or more, housing units, characterized by the absence of propriety title and at least one of the following characteristics: irregularity of the roadways; Irregularity of the size and/or shape of the lots; lack of essential public services (such as garbage collection, sewage system, water network, electricity and public lighting). Such regions are popularly known as favelas, grotas, lowlands, communities, villages, mocambos, stilts and invasions. They shelter about 11,425,644 people, which corresponds to 6% of the Brazilian population. These people live in precarious conditions that generate difficulties complementary to the daily experiences experienced by other individuals who live in regular environments. These are recognized as social impacts. In this way, this work aimed to verify the social impact, perceived by residents of subnormal agglomerations, simply because they lived there. There were 103 subjects living in Vila Castelo Branco. For the data collection, a structured questionnaire was used, prepared by the researchers themselves. As results it was verified, among other evidences, that the inhabitant of agglomerates brings a stigma of marginalization and prejudice, since the rest of the population tends to generalize these residents as marginal and this could be proven in the field.