Grafitecidade como Plataforma Produtora de Imagens na Cartografia Urbana

REU - Revista de Estudos Universitários

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ISSN: 2177-5788
Editor Chefe: Maria Ogécia Drigo
Início Publicação: 01/06/1968
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Grafitecidade como Plataforma Produtora de Imagens na Cartografia Urbana

Ano: 2019 | Volume: 45 | Número: 2
Autores: J. G. Oliveira
Autor Correspondente: J. G. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Grafitecidade. Visão travelar. Cidade. Espaço urbano. Montagem subjetiva.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Grafitecidade é um espaço de ação em que agentes transgressores se apropriam esteticamente da cidade e a transformam em uma plataforma de imagens. A proposta deste ensaio é uma reflexão sobre a paisagem urbana como uma narrativa através da ação dos grafiteiros, agentes contemporâneos de comunicação e de apropriação do espaço urbano. Um território de metáforas em movimento que em seu caráter efêmero reúne pontos de tensões dialéticas. Uma paisagem ritmada pela interação do observador em movimento que produz olhares nos interstícios urbanos, já que o corpo do observador também está ali e deseja interagir. O caminhante pode perceber fragmentos das várias cidades contidas na cidade, em que os grafiteiros impõem uma comunicação que transita entre a agressividade e a passividade do observador, ao mesmo tempo em que busca criar um território de diálogo hibrido onde confluem as tensões, o pertencimento, a identidade.



Resumo Inglês:

Graffiticity is a space of action in which graffiti artists esthetically take the city and transform it into an image-producing platform. The proposal of this essay is a reflection on the urban landscape as a narrative through the action of graffiti artists, contemporary agents of communication and appropriation of urban space. This space is a territory of moving metaphors that, in its ephemeral nature, gathers points of dialectical tensions; a landscape rhymed by the interaction of the moving observer that produces glances in the urban interstices, since the observer’s body is also there wanting to interact. The bystander can perceive fragments of various cities contained in the city, where graffiti artists impose a communication that goes from the aggressiveness to the passivity of the observer and seek to create a territory of hybrid dialogues where tensions, belonging and identity converge.