Grafite e pichação: formas de resistência e participação juvenis?

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ISSN: 1984-6444
Editor Chefe: Sueli Salva
Início Publicação: 30/04/1970
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Educação

Grafite e pichação: formas de resistência e participação juvenis?

Ano: 2010 | Volume: 35 | Número: 3
Autores: Dirce Zan, Elise Batista, Maria Teresa de Arruda Campos, Nathália Raggi, Tatiana Lima de Almeida
Autor Correspondente: Dirce Zan | [email protected]

Palavras-chave: grafite, pichação, juventudes

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho teve como objetivo fazer um levantamento teórico e uma reflexão
acerca dos fenômenos da grafitagem e da pichação em relação às juventudes.
Em busca de um estudo teórico mais aprofundado, foi possível encontrar diferentes
linhas de pensamento indicando a existência do grafite e da pichação,
para alguns, como forma de comunicação dos jovens, para outros como forma
de protesto de grupos oprimidos e ainda como uma maneira de estabelecer um
status, uma marca em relação a um grupo e a construção de um sentimento de
pertença. A discussão trouxe à tona o fato das diferentes juventudes que vivem
por todos os cantos e encantos desse país estabelecerem uma relação de força
com as cidades. Levando em conta a premissa de que onde há relações de
poder há resistências, quais formas de participação juvenil existentes em nossa
sociedade? Para isso, o texto ainda propõe a construção de um caminho onde
o tripé participação social, cuidado de si e cuidado do outro, conjugado aos
verbos inventar, resistir e criar, podem fazer toda a diferença no processo de
produzir uma vida singular, ética e que pode ser apreciada e vivida como uma
obra de arte.



Resumo Inglês:

This study aimed at surveying and performing a theoretical reflection on the
phenomena of graffite and pichação in relation to youths. In order to do a thorough
theoretical study, it was possible to find different lines of thought indicating the
existence of graffiti and pichação. For some, a means of communication for
young people, for others, as a protest of oppressed groups and also as a way of
establishing a status, a distinguishing feature in relation to a group and building
a sense of belonging. The discussion brought up the fact that different youths
living in every corner and charms of the country established a relationship of
power with the cities. Given the premise that where there are relations of power
there is resistance, which forms of youth participation do exist in our society?
For this, the text also proposes the construction of a path where the tryad social
participation, self care and care towards the other, in connection with verbs such
as to invent, resist and create, can make all the difference in the process of
producing a singular and ethical life, that can be enjoyed and lived as a work of
art.