Global player ou espectador nas margens? a “responsabilidade de proteger”: definição e implicações para o Brasil

Revista da Escola de Guerra Naval

Endereço:
Av. Pasteur, 480 - Urca
Rio de Janeiro / RJ
00000022290-2550000
Site: https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn
Telefone: (21) 2546-9394
ISSN: 1809-3191
Editor Chefe: Walter Maurício Costa de Miranda
Início Publicação: 30/09/1968
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Global player ou espectador nas margens? a “responsabilidade de proteger”: definição e implicações para o Brasil

Ano: 2008 | Volume: 0 | Número: 12
Autores: KENKEL, Kai Michael
Autor Correspondente: KENKEL, K. M. | [email protected]

Palavras-chave: responsabilidade de proteger, intervenção humanitária, soberania, direitos humanos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

À medida que o perfil do Brasil na política global se amplia, a política externa e de segurança do país encontram novos desafios e debates que trazem consigo a necessidade de interrogação sobre novos conceitos e de mapear respostas a novos problemas e um arcabouço mais amplo de responsabilidades. Uma das questões mais prementes é a da intervenção humanitária. Se o Brasil deseja avançar com seriedade e eficácia um papel como “global player” assim como de líder continental, deverá desenvolver uma resposta adequada à noção emergente de uma “responsabilidade de proteger” e identificar concordâncias e discordâncias entre este conceito e as suas prioridades internacionais. Esse artigo procura proporcionar as bases analíticas para uma discussão frutífera sobre o conceito no âmbito da comunidade brasileira de especialistas, com a meta de desenvolver um debate acadêmico de alta relevância política.



Resumo Inglês:

As Brazil gains ever more stature in global politics, the country’s foreign and security policy has encountered new challenges and debates which have brought with them the need to engage with new concepts and to map responses to emerging concerns as well as a broader set of responsibilities. One of the most pressing of these has to do with humanitarian intervention. If Brazil is to pursue seriously a role as a “global player” as well as a continental leader, it will need to develop an adequate response to the emerging notion of the “responsibility to protect” and identify similarities and differences at the intersection of that concept and its international profile. This article seeks to provide the analytical tools for a fruitful discussion of the concept in the Brazilian community of experts, with an eye to developing an academic discussion with a strong element of policy relevance.