Gestão participativa: a prática em uma grande siderúrgica

Revista Pensamento Contemporâneo em Administração

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Site: https://periodicos.uff.br/pca
Telefone: (21) 8677-1405
ISSN: 1982 2596
Editor Chefe: Joysi Moraes
Início Publicação: 31/10/2007
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Multidisciplinar

Gestão participativa: a prática em uma grande siderúrgica

Ano: 2018 | Volume: 12 | Número: 2
Autores: E. D. M. Natt, P. F. F. Bretas, M. M.Paula, A P. Carrieri
Autor Correspondente: E. D. M. Natt | [email protected]

Palavras-chave: Agente-Estrutura. Gestão Participativa. Teoria dos Campos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

ISSN 1982-2596

RPCA | Rio de Janeiro | v. 12 | n. 2 | abr./jun. 2018 | 102-116 | 102

Resumo

Nosso objetivo foi compreender como as práticas de gestão participativa (GP) foram desenvolvidas em uma empresa

siderúrgica considerando como agente e estrutura se constroem mutuamente numa perspectiva bourdieana. Fizemos

entrevistas não estruturadas com trabalhadores da empresa e com sindicalistas e as analisamos com base na Teoria de

Campos. Observamos que mesma estrutura que delimita as ações também proporciona resistências e incorporações, num

processo conturbado, mas passível de acomodações e transições, idas e vindas, que requerem a prática

dos agentes para

alimentarem o campo a partir das capacidades inventivas e dóxicas que valorizam agência e estrutura, simultaneamente,

ora privilegiando uma, ora, a outra. A análise nos permitiu perceber que as práticas de GP permitiram que houvesse tanto

avanços quanto permanências de relações de dominação nas relações de trabalho e gestão de pessoas



Resumo Inglês:

Our aim was to understand how practices of participative management (PM) were developed into a steel company taking

into account how agent and structure build one another in a Bourdieusian perspective. To achieve this goal, we carried

on unstructured interviews with company employees and trade union members, analyzing them based on the Theory of

Fields. We noted that the same structure that narrows actions also provides resistances and mergers, in a troubled process,

but subjected to accommodation and transitions back and forth, which requires practices of the agents to feed the field

from their inventive and doxic capabilities that value both agent and structure simultaneously, sometimes flavoring the

latter, sometimes the former. The analysis allowed us to realize how the PM practices allowed both developments and

permanence of relations of domination in Labor Relations and Human Resources Management