A geografia da diferença nas Veredas de Guimarães Rosa

Nova Revista Amazônica

Endereço:
Alameda Leandro Ribeiro, s/n, - Aldeia
Bragança / PA
68600000
Site: https://www.periodicos.ufpa.br/index.php/nra
Telefone: (91) 3425-1209
ISSN: 2318-1346
Editor Chefe: César Augusto Martins de Souza
Início Publicação: 01/01/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A geografia da diferença nas Veredas de Guimarães Rosa

Ano: 2013 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Paulo Petronilio Correia
Autor Correspondente: P. P. Correia | [email protected]

Palavras-chave: signo, diferença, aprendizagem, narrador, geografia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo desse artigo é mapear a geografia da Diferença que povoa a literatura do senhor João Guimarães Rosa, bem como cartografar o estatuto do Narrador, seus múltiplos signos e aprendizados em suas travessias. Guimarães Rosa, em sua obra Grande Sertão: veredas, embaralhou os códigos da sua própria língua e do pensamento fazendo assim emergir um sertão cheio de “ocultos caminhos”, dobrando o pensamento para fora e para dentro, nos convidando a construir uma terceira margem através do “demônio” da criação. Assim, esse artigo propõe evidenciar nas veredas de Rosa uma narrativa da diferença onde as vozes dos signos emitidos por Riobaldo Tatarana, personagem-mor, nos fazem compreender que pensar é decifrar as pressões secretas da obra de arte, dobrando o pensamento ao infinito. Tal literatura se evidencia como forte presença de signos que se desdobram formando uma complexa máquina da diferença



Resumo Inglês:

The aim of this paper is to map the geography of difference that inhabits the literature of Mr. João Guimarães Rosa , as well as mapping the status of the Narrator , his multiple signs and learnings on their journeys . Guimarães Rosa , in his Grande Sertão : paths , scrambled codes of their own language and thought emerge thus making a wild full of " hidden paths " , doubling thought out and in, inviting us to build a third bank through the " demon " of creation . Thus , this paper proposes the paths show Rose a narrative of difference where the voices of the signs emitted by Riobaldo Tatarana character - mor , we do understand that thinking is to decipher the secret pressures of the artwork , doubling thought to infinity . Such literature is evident as a strong presence of signs that unfold to form a complex machine difference.