A GARRAFINHA DE REFRIGERANTE, O RELÓGIO DE PAPEL E A FORCA: invencionices, criações e imaginações infantis para aprender brincando em um currículo

Revista Espaço do Currículo

Endereço:
Via Expressa Padre Zé - S/N - Cidade Universitária
João Pessoa / PB
58900-000
Site: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec
Telefone: (83) 3043-3170
ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

A GARRAFINHA DE REFRIGERANTE, O RELÓGIO DE PAPEL E A FORCA: invencionices, criações e imaginações infantis para aprender brincando em um currículo

Ano: 2023 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: A. Lima, D. A. Oliveira
Autor Correspondente: A. Lima | [email protected]

Palavras-chave: brincar, aprender, currículo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo parte da seguinte questão: como o brincar possibilita o aprender a partir de experiências que as crianças criam para fugir das rotinas e prescrições do currículo? Para trazer problematizações a partir dessa pergunta desenvolvemos uma investigação com inspiração etnográfica de perspectiva pós-crítica em uma escola pública municipal. O argumento desenvolvido aqui é o de que as crianças experimentam, inventam e criam maneiras de brincar para fugir da rotina dos currículos escolares, e assim, aprendem brincando e brincam aprendendo. A partir das experiências que as próprias crianças se expõem, entendemos que ao nos expormos aos afetos bons que elas nos permitem ter, precisamos também, como docentes, inventar outros tempos, intervalos, durações, extensões para proliferar o aprender nos currículos escolares, que escapem da rigidez e do controle dados pelas prescrições normativas que constituem muitos currículos.



Resumo Inglês:

This article starts from the following question: how does playing enable learning from experiences that children create to escape the routines and prescriptions of the curriculum? To bring problematizations from this question, we developed an ethnographic investigation from a post-critical perspective in a municipalpublic school. The argument developed here is that children experiment, invent and create ways to play to escape the routine of school curricula, and thus learn by playing and play by learning. Based on the experiences that children themselves are exposedto, we understand that by exposing ourselves to the good affections they allow us to have, we also need, as teachers, to invent other times, intervals, durations, extensions to proliferate learning in school curricula, which escape of the rigidity and control given by the normative prescriptions that constitute many curricula.



Resumo Espanhol:

Este artículo parte de la siguiente pregunta: ¿cómo el juego permite aprender a partir de las experiencias que los niños creanpara escapar de las rutinas y prescripciones del currículo? Para traer problematizaciones a partir de esta cuestión, desarrollamos una investigación etnográfica desde una perspectiva poscrítica en una escuela pública municipal. El argumento aquí desarrollado es que los niños experimentan, inventan y crean formas de jugar para escapar de la rutina de los currículos escolares, y así aprenden jugando y juegan aprendiendo. A partir de las experiencias a las que se exponen los propios niños, entendemos que al exponernos a los buenos afectos que nos permiten tener, también necesitamos, como docentes, inventar otros tiempos, intervalos, duraciones, extensiones para proliferar los aprendizajes en los currículos escolares, que escapan a la rigidez y el control que dan las prescripciones normativas que constituyen muchos currículos.