Gênero, cotidiano e cárcere

Oikos

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ISSN: 2236-8493
Editor Chefe: Rita de Cássia Pereira Farias
Início Publicação: 29/06/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Demografia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

Gênero, cotidiano e cárcere

Ano: 2020 | Volume: 31 | Número: 1
Autores: Felipe Henrique Oliveira da Silva, Raquel de Aragão Uchôa Fernandes, Priscilla Karla da Silva Marinho
Autor Correspondente: Felipe Henrique Oliveira da Silv | [email protected]

Palavras-chave: Mulheres, Sistema Carcerário, Patronato, Cotidiano

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Dados do International Centre for Prison Studies apontam que há aproximadamente 700 mil mulheres encarceradas no mundo, e o Brasil surge como a quarta maior população carcerária feminina, conforme dados apresentados pelo Infopen de 2018. Em uma sociedade desigual as possibilidades de acesso a direitos e de bem-viver são limitadas em decorrência dos atributos de classe, gênero, etnia/raça e geração.  Nesta pesquisa buscamos compreender as relações e modos de vida urbanos e subalternidade, a partir do cotidiano de mulheres que vivenciaram o encarceramento. Para chegar até às mulheres firmamos uma proposta de cooperação com o Patronato Penitenciário de Pernambuco, órgão de execução penal ligado à Secretaria Executiva de Justiça e Direitos Humanos, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. As mulheres que compõem esta pesquisa estão ainda em cumprimento de pena fora do cárcere, sendo ouvidas durante os grupos mensais de acolhimento intitulados Diálogo entre Mulheres. A presente pesquisa é qualitativa com inspiração no método da pesquisa-ação, através da utilização dos grupos mensais como círculos de pesquisa para este trabalho. Os resultados obtidos até o momento apontam que há uma reprodução geracional de trajetórias subalternas na história de vida destas mulheres.



Resumo Inglês:

Data from the International Center for Prison Studies show that there are approximately 700,000 women incarcerated in the world, and Brazil emerges as the fourth largest female prison population, confirmed by the data presented by Infopen in 2018. In an unequal society, the possibilities of access to rights and well-living are limited due to the attributes of class, gender, ethnicity / race and generation, therefore, in this research we seek to understand the relationships between urban lifestyles and subalternity, from the daily lives of women who have experienced incarceration. To reach women, we signed a cooperation proposal with the Pernambuco Penitentiary Patronage, a criminal enforcement agency linked to the Executive Secretariat for Justice and Human Rights, coordinated by the Secretariat for Social Development and Human Rights. The women who are part of this research are still serving a sentence outside prison, being heard during the monthly reception groups, entitled: Dialogue between Women. The present research is qualitative with inspiration in the action research method, through the use of monthly groups as research circles for this work. The results obtained so far indicate that there is a generational reproduction of subordinate trajectories in the life history of these women.



Resumo Espanhol:

Los datos del Centro Internacional de Estudios Penitenciarios muestran que hay aproximadamente 700 mil mujeres en prisión en el mundo, y Brasil emerge como la cuarta población de mujeres en prisión, según los datos presentados por Infopen en 2018. En una sociedad desigual, las posibilidades de acceso a los derechos y El bienestar es limitado debido a los atributos de clase, género, etnia/raza y generación. En esta investigación buscamos comprender las relaciones y los estilos de vida urbanos y la subordinación, basados ​​en la vida cotidiana de las mujeres que han experimentado el encarcelamiento. Para llegar a las mujeres, firmamos una propuesta de cooperación con el Patrocinio Penitenciario de Pernambuco, un organismo de cumplimiento penal vinculado a la Secretaría Ejecutiva de Justicia y Derechos Humanos, coordinado por la Secretaría de Desarrollo Social y Derechos Humanos. Las mujeres que forman parte de esta investigación siguen cumpliendo una condena fuera de la prisión, siendo escuchadas durante los grupos de recepción mensuales titulados Diálogo entre mujeres. La presente investigación es cualitativa con inspiración en el método de investigación de acción, mediante el uso de grupos mensuales como círculos de investigación para este trabajo. Los resultados obtenidos hasta ahora indican que existe una reproducción generacional de trayectorias subordinadas en la historia de vida de estas mujeres.