FORMAÇÃO HUMANA OU PARA TRABALHAR? UM OUTRO CAMINHO É NECESSÁRIO
Revista Labor
FORMAÇÃO HUMANA OU PARA TRABALHAR? UM OUTRO CAMINHO É NECESSÁRIO
Autor Correspondente: Jerciano Pinheiro Feijó | [email protected]
Palavras-chave: Educação Profissional; Capital Cultural; Dualidade Educacional; Sistema Escolar.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Esse estudo introduz um debate que pretendemos levantar sobre o caminho da formação oferecida nas escolas para os jovens brasileiros, hoje, claramente marco pela dualidade do sistema educacional, uma escola para as classes dominantes e outra para a classe trabalhadora. Nossa análise dar-se-á documentalmente, ou seja, terá como fonte a produção bibliográfica sobre o sistema educacional no Brasil, utilizaremos como referência SAVIANI (2007), FRIGOTTO (2005. 2016), MÈSZAROS (2008) e outros. Está claro que, historicamente, sempre houve um processo formativo para os dominantes e outro para o restante da população, contudo o sistema capitalista constrói a ilusão da ascensão social para aqueles que absorvem um valioso ‘capital cultural’ e que através da meritocracia haverá a possibilidade da redenção material. Isto é vendido pelo sistema educacional em todos os níveis e modalidades de ensino. Entendemos que para mudar a realidade social, não basta a luta social, é necessário realiza-lo alterando toda a estrutura do sistema educacional. Neste texto não apontamos (ainda) o caminho, mas afirmamos que é necessário construí-lo.
Resumo Inglês:
This study introduces a debate that we intend to raise on the path of training offered in schools for young Brazilians, today clearly marked by the duality of the educational system, one school for the ruling classes and another for the working class. Our analysis will be documented, that is, will have as a source the bibliographic production on the educational system in Brazil, we will use SAVIANI (2007), FRIGOTTO (2005 2016), MÈSZAROS (2008) and others. It is clear that, historically, there has always been a formative process for class the dominant and another for the rest of the population, yet the capitalist system builds the illusion of social ascension for those who absorb a valuable 'cultural capital' and through meritocracy there will be the possibility of material redemption. This is sold by the educational system at all levels and modes of teaching. We understand that to change social reality, social struggle is not enough, it is necessary to do it by altering the whole structure of the educational system. In this text we do not (yet) point the way, but we affirm that it is necessary to construct it.
