FISSURAS CURRICULARES NA PROFISSÃO DOCENTE: narrativas pedagógicas na/com a diversidade

Revista Espaço do Currículo

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ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

FISSURAS CURRICULARES NA PROFISSÃO DOCENTE: narrativas pedagógicas na/com a diversidade

Ano: 2020 | Volume: 13 | Número: Especial
Autores: Jane Adriana Vasconcelos Rios e Graziela Menezes
Autor Correspondente: Jane Adriana Vasconcelos Rios | [email protected]

Palavras-chave: Profissão Docente.Fissuras curriculares.Diversidade.Narrativasde ExperiênciasPedagógicas.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo visa discutir fissurascurricularesproduzidas por professores/as da Educação Básica na relação com adiversidade. A partir de umaperspectiva epistemopolítica que se inclina à escuta das experiências desperdiçadas dos/as docentes (SANTOS, 2011), buscamos analisar o campo de disputa curricular construído a partir denarrativasde experiências pedagógicas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de abordagem narrativa,desenvolvida com docentes da Educação Profissional Técnica de dois campi do Instituto Federal da Bahia. O estudo foi desenvolvido a partir de análise colaborativas de cartas pedagógicas escritas, reescritas, lidas, comentadas e editadas pedagogicamente entre os/as docentes envolvidos/as.O resultado aponta para fissuras curriculares que são traduzidas em um campo de disputa de existencialidades que vão reposicionando os/as professores/as na autoria de uma outra política de conhecimento. Entre as fissuras apresentadas, os/as professores/as apontam o conflito cultural e o protagonismo estudantil como mobilizadores de rupturas naspráticas curriculares coloniais. Além disso, destacaram a política de conhecimentoinstaurada na produção de autorias docentes,que reposicionarama geopolítica dos saberes produzidos no/com o cotidiano da profissão docente, como uma possibilidade de deslocar o currículo para uma perspectiva insurgente.



Resumo Inglês:

This article aims to discuss curricular fissures produced by teachers of Basic Education in relation to diversity. From an epistemopolitical perspective that is inclined to listen to the teachers' wasted experiences (SANTOS, 2011), we seek to analyze the field of curricular dispute constructed from narratives of pedagogical experiences. It is a qualitative research, with a narrative approach, developed with professors of Technical Professional Education on two campuses of the Federal Institute of Bahia. The study was developed from collaborative analysis of pedagogical letters written, rewritten, read, commented and edited pedagogically among the teachers involved. The result points to curricular fissures that are translated into a field of dispute of existentialities that are repositioning teachers in the authorship of another knowledge policy. Among the fissures presented, teachers point to cultural conflict and student protagonism as mobilizing disruptions in colonial curricular practices. In addition, they highlighted the knowledge policy established in the production of teaching authorship, which repositioned the geopolitics of knowledge produced in / with the daily life of the teaching profession, as a possibility to shift the curriculum to an insurgent perspective.



Resumo Espanhol:

Este artículo tiene como objetivo discutir las fisuras curriculares producidas por los docentes de Educación Básica en relación con la diversidad. Desde una perspectiva epistemopolítica que se inclina a escuchar las experiencias desperdiciadas de los docentes (SANTOS, 2011), buscamos analizar el campo de disputa curricular construido a partir de narrativas de experiencias pedagógicas. Se trata de una investigación cualitativa, con enfoque narrativo, desarrollada con profesores de Educación Técnica Profesional en dos campus del Instituto Federal de Bahía. El estudio se desarrolló a partir del análisis colaborativo de cartas pedagógicas escritas, reescritas, leídas, comentadas y editadas pedagógicamente entre los docentes involucrados. El resultado apunta a fisuras curriculares que se traducen en un campo de disputa de existencialidades que están reposicionando a los docentes en la autoría de otra política del conocimiento. Entre las fisuras presentadas, los maestros señalan el conflicto cultural y el liderazgo estudiantil como movilizadores de disrupciones en las prácticas curriculares coloniales. Además, destacaron la política de conocimiento establecida en la producción de la autoría docente, que reposicionó la geopolítica del conocimiento producido en / con la vida cotidiana de la profesión docente, como posibilidad de trasladar el currículum a una perspectiva insurgente.