Filosofia do direito: para uma reformulação discursiva do imperativo categórico e do conceito de Esclarecimento em Kant

Revista Interdisciplinar de Direito

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ISSN: 15188167
Editor Chefe: Rogério Tabet de Almeida
Início Publicação: 30/04/1998
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Multidisciplinar

Filosofia do direito: para uma reformulação discursiva do imperativo categórico e do conceito de Esclarecimento em Kant

Ano: 2013 | Volume: 10 | Número: 2
Autores: Carla Maria C. Brum de Oliveira
Autor Correspondente: Carla Maria C. Brum de Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: o imperativo categórico e o esclarecimento, um conceito quasicomunicativo de moral

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste estudo, analisou-se a relação entre o esclarecimento e o imperativo categórico para avaliar a hipótese segundo a qual o imperativo, sobretudo na sua segunda formulação, poderia ser tomado como um princípio do esclarecimento. Ressalte-se a especificidade da segunda formulação, que consiste em introduzir o conceito do ser humano como fim em si, e mostrar que o imperativo não existe em função de si mesmo, mas do processo de esclarecimento interior e da autorrealização do ser humano enquanto sujeito moral autônomo. O objetivo condutor desse terceiro capítulo foi a compreensão de que a referência virtual ao outro, existente no imperativo, o transforma na condição necessária para o desenvolvimento de uma consciência moral dialógica.



Resumo Inglês:

This study examined the relationship between enlightenment and the categorical imperative to evaluate the hypothesis that the imperative, especially in its second formulation, could be taken as a principle of enlightenment. Emphasize the specificity of this second formulation, which is to introduce the concept of the human being as an end in itself, and show that there is no imperative for its own sake, but the process of enlightenment and inner self-realization of human beings as autonomous moral subject. The purpose of conducting this third chapter was the realization that virtual reference to the other, the imperative exists, turns on the necessary condition for the development of a moral conscience dialogue.