FEBRE AMARELA EM PRIMATAS NEOTROPICAIS
Intellectus Revista Acadêmica Digital
FEBRE AMARELA EM PRIMATAS NEOTROPICAIS
Autor Correspondente: CARRÉRI, Vitor Vianna | [email protected]
Palavras-chave: Febre Amarela; São Paulo; Boletim Epidemiológico.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
A Febre Amarela é uma doença infecciosa, não contagiosa, que é transmitida aos seres humanos pela picada de um mosquito infectado, e se apresenta sobre duas formas distintas, a silvestre e a urbana. A doença está presente na África (com maior gravidade), na América do Sul e América Central. Segundo dados do Boletim Epidemiológico nº 34/2017 do Ministério da Saúde de dezembro de 2016 a março de 2017, mais de 4.240 primatas já morreram em decorrência da doença. A única forma de erradicá-la é com a prevenção através da vacinação e o controle do vetor. Com isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que todas as pessoas que residem em áreas de risco ou que vão viajar para essas áreas devem ser vacinadas. Nesse contexto, esse trabalho objetiva revisar os casos confirmados de Febre Amarela em primatas não humanos na Região Metropolitana de São Paulo no ano de 2018. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica, com buscas em web sites de artigos científicos, site do Governo de São Paulo e Secretária do Estado da Saúde, livros relacionados com o tema e revistas do CRMV-SP. Os resultados dessa pesquisa refletem a expansão viral com o aumento da incidência de casos humanos autóctones de Febre Amarela na região, porém, apesar do acometimento da doença, Mairiporã é a cidade registrada com casos em humanos de maior incidência. A cidade começou a relizar medidas preventivas contra a Febre Amarela somente após a morte de primatas na zona urbana. Sugere-se que ações ousadas sejam tomadas pelo poder público, de forma a levar a toda população prevenção com recomendação de vacina contra essa doença.
Resumo Inglês:
Yellow fever is an infectious, non-contagious disease that is transmitted to humans by the bite of an infected mosquito, and presents itself in two distinct forms, the wild and the urban. The disease is present in Africa (most seriously) in South America and Central America. According to data from Epidemiological Bulletin No. 34/2017 of the Ministry of Health from December 2016 to March 2017, more than 4,240 primates have died as a result of yellow fever. The only way to eradicate the disease is through prevention through vaccination and vector control. With this, the World Health Organization (WHO) recommends that all people residing in areas at risk or traveling to these areas should be vaccinated. In this context, this work aims to review the confirmed cases of Yellow Fever in non-human primates in the Metropolitan Region of São Paulo in the year 2018. The methodology used was a bibliographical search, with searches on web sites of scientific articles, Paulo and Secretary of the State of Health, books related to the subject and magazines of the CRMV-SP. The results of this research reflect the viral expansion with the increase in the incidence of autochthonous human cases of Yellow Fever in the region. However, despite the disease, Mairiporã is the city with the highest incidence of human cases. The city began to carry out preventive measures against Yellow Fever only after the death of primates in the urban zone. It is suggested that bold measures be taken by the public power, in order to take to all population preventive measures with recommendation of vaccine against yellow fever.
