FATORES DE RISCO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

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ISSN: 19813163
Editor Chefe: Luiz Renato Paranhos
Início Publicação: 30/11/1985
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

FATORES DE RISCO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

Ano: 2009 | Volume: 25 | Número: 5
Autores: Osvaldo Costa Moreira, Cláudia Eliza Patrocínio de Oliveira, Bruno Gonzaga Teodoro, Gilmar Cunha Souza, Frederico Balbino Lizardo, Lázaro Antônio dos Santos, João Carlos Bouzas Marins
Autor Correspondente: Osvaldo Costa Moreira | [email protected]

Palavras-chave: epidemiologia, fatores de risco cardiovascular, ambiente laboral

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo foi desenvolvido com objetivo de determinar o de risco de doença cardiovascular em técnicos administrativos do Centro de Ciências Biológicas (CCB) e do Centro de Ciências Humanas (CCH) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Foram avaliados 157 técnicos administrativos, com idade média de 43,9 + 7,9 (21 e 58 anos), de ambos os gêneros, através do questionário da Michigan Heart Association (MHA), que tem como base oito fatores de risco, em que cada resposta representa um escore; somando os escores tem-se o risco relativo. A estatística empregada foi análise descritiva, identificando a taxa de prevalência de cada um dos fatores de risco. Foram excluídos 29 sujeitos, por não responderem corretamente ao questionário, restando 128 avaliados. O escore médio foi de 22,1 ± 4,7 (10 e 36 pontos), classificado pela MHA como “risco médio”. Nos homens a média de pontuação foi de 22,6 ± 4,3 (16-35 pontos), para idade de 44,9 ± 7,5 (22 a 56 anos). Nas mulheres essa média de pontuação foi de 20,5 ± 5,5 (10-36 pontos), para idade de 41,7 ± 8,6 (21-58 anos). Segundo ordem decrescente de prevalência, foram obtidos idade (71,9%), sedentarismo (70,3%), hereditariedade (56,3%), sobrepeso (53,1%) e hipercolesterolemia (30,5%). Os trabalhadores estudados foram caracterizados como de “risco médio”, o que é considerado aceitável. Entretanto, encontraram-se casos de “alto risco”, tendo em vista a idade da população estudada, requerendo uma estratégia individualizada e tornando necessária a inserção de políticas preventivas, a fim de minimizar as possibilidades de ocorrência de eventos cardiovasculares.



Resumo Inglês:

This study was undertaken to determine the cardiovascular risk factor of the Federal University of Viçosa administrative workers. A total of 157 administrative workers, average age 43,9 + 7,9 (21 and 58 years) of both genders, were evaluated through the Michigan Heart Association (MHA) questionnaire, which contains eight risk factors and each answer represents a score. By adding these scores we obtain the relative risk. The statistic used was descriptive analysis, identifying the prevalence rate of each risk factor. Twenty nine subjects were excluded because they didn’t answer the questionnaire correctly, remaining 128 evaluated subjects. The average score was 22,1 ± 4,7 (10 and 36 points), considered by MHA as “medium risk”. In men, aged 44,9 ± 7,5 (22 up to 56 years) the average score was 22,6 ± 4,3 (16-35 points). In women, aged 41,7 ± 8,6 (21-58 years) the average score was 20,5 ± 5,5 (10-36 points). The decreasing order of prevalence of risk factor was age (71,9%), sedentary lifestyle (70,3%), heredity (56,3%), overweight (53,1%) e hypercholesterolemia (30,5%).