Evolução do grau de sofisticação das exportações brasileiras (2000-2013)
Revista Brasileira de Inovação
Evolução do grau de sofisticação das exportações brasileiras (2000-2013)
Autor Correspondente: Ariane Danielle Baraúna | [email protected]
Palavras-chave: Exportações; Intensidade Tecnológica; Sofisticação
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Resumo Português:
O objetivo do presente artigo é analisar a evolução do nÃvel de sofisticação das exportações brasileiras, fazendo uso do Ãndice de sofisticação proposto por Hausmann et al. (2007). Examina- se o grau de sofisticação das exportações brasileiras de forma desagregada, no perÃodo 2000 a 2013. O indicador de sofisticação calculado leva em conta também as disparidades existentes entre paÃses desenvolvidos e em desenvolvimento, bem como as diferenças de qualidade dos produtos conforme sugerido por Xu (2010). Os resultados indicam que a sofisticação das exportações brasileiras vem se deteriorando ao longo dos anos, em especial no segmento de alta intensidade tecnológica. A análise desagregada constata algumas diferenças entre setores. O aumento de produtividade mais notável ocorreu no setor de bens primários, enquanto o comportamento mais estável se deu no segmento de baixa intensidade tecnológica, sendo que os demais setores apresentaram desempenho oscilatório, com tendência decrescente no perÃodo recente. Feito o ajustamento para a qualidade dos produtos, a ordenação entre os setores ficou mais evidente, ressaltando as diferenças tecnológicas e de qualidade entre eles. Os valores mÃnimos (máximos) de produtividade apresentaram expressiva(o) redução (aumento) nos dois grupos de paÃses considerados. Também se constataram diferenças significativas entre os setores de paÃses com distintos nÃveis de renda. PaÃses em desenvolvimento mostram comportamento mais homogêneo do Ãndice de sofisticação das exportações brasileiras entre os setores do que os desenvolvidos.