Evangélicos progressistas: uma experiência política no período de abertura democrática no Brasil

Mundo Livre

Endereço:
Rua José do Patrocínio, 71 - Centro
Campos dos Goytacazes / RJ
28010-385
Site: http://periodicos.uff.br/mundolivre
Telefone: (22) 2733-0319
ISSN: 2525-5819
Editor Chefe: Samuel Alex Coelho Campos
Início Publicação: 01/06/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Multidisciplinar

Evangélicos progressistas: uma experiência política no período de abertura democrática no Brasil

Ano: 2017 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: Fernando Coêlho Costa
Autor Correspondente: Fernando Coêlho Costa | [email protected]

Palavras-chave: Evangélicos de esquerda, política, sociedade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A contribuição do estudo sobre evangélicos progressistas tem como principal finalidade a tentativa de compreensão sobre um grupo de evangélicos brasileiros que desde a década de 1970 e principalmente no período da abertura democrática no Brasil, passou a se apresentar como progressista. O diferencial desse grupo foi não se reconhecer como ecumenistas, embora lançasse mão de práticas de cooperação. Ao mesmo tempo, ao fundamentarem suas ações por meio da crença no evangelho integral, reordenaram o lugar da fé nas ações contextualizadas dentro do Protestantismo brasileiro do final do século XX. As ações desse grupo de evangélicos progressistas encontravam fundamento, principalmente nas obras de Robinson Cavalcanti e nas ações políticas de esquerda. A singularidade desse grupo foi distanciar-se da chamada “Bancada Evangélica” desde a Constituinte (e denunciá-la) diferenciar-se teologicamente dos ecumenistas e se apresentar como alternativa democrática com transfundo religioso não exclusivista.



Resumo Espanhol:

La contribución del estudio sobre evangélicos progresistas tiene como principal finalidad el intento de comprensión sobre un grupo de evangélicos brasileños que desde la década de 1970 y principalmente en el período de la apertura democrática en Brasil, pasó a presentarse como progresista. El diferencial de ese grupo fue que lanzando mano de prácticas de cooperación, no se reconocían ecumenistas. Al mismo tiempo, al fundamentar sus acciones por medio de la creencia en el evangelio integral, reordenaron el lugar de la fe en las acciones contextualizadas dentro del Protestantismo brasileño de finales del siglo XX. Las acciones de ese grupo de evangélicos progresistas encontraban fundamento, principalmente en las obras de Robinson Cavalcanti y en las acciones políticas pro izquierda. La singularidad de ese grupo fue distanciarse y denunciar la llamada Bancada Evangélica desde la Constituyente, diferenciarse teológicamente de los ecumenistas y presentarse como alternativa democrática con transfundo religioso no exclusivo