Este artigo aborda uma reflexão sobre o modo como o romance Quarup, de Antonio Callado, inserido na chamada literatura pós-64, ao dialogar com as contradições advindas sobretudo da instauração do regime militar no Brasil, incorpora esteticamente o percurso da construção ao esmaecimento dos projetos utópicos esboçados, a fim de superar os descompassos de uma realidade não encerrada nas páginas da ficção.