ESTUDOS SOBRE ABORDAGENS TERAPÊUTICAS PARA O ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) EM MODELO ANIMAL: USO DE CÉLULAS DERIVADAS DE MEDULA ÓSSEA E DE FLAVONOIDES

Perspectivas online: biológicas e saúde

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ISSN: 22368868
Editor Chefe: Maria das Graças Machado Freire
Início Publicação: 30/04/2011
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

ESTUDOS SOBRE ABORDAGENS TERAPÊUTICAS PARA O ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) EM MODELO ANIMAL: USO DE CÉLULAS DERIVADAS DE MEDULA ÓSSEA E DE FLAVONOIDES

Ano: 2012 | Volume: 2 | Número: 6
Autores: Arthur Giraldi-Guimarães, Maria de Fátima dos Santos Sampaio, Amélia Miranda Gomes Rodrigues, Helder Teixeira de Freitas, Viviane Gomes da Silva, Fralini dos Santos Marcilio, Bárbara de Paula Coelho, Mayara de Almeida Martins Soares, Mariana Gomes Rebel
Autor Correspondente: Arthur Giraldi-Guimarães | [email protected]

Palavras-chave: Células mononucleares, células-tronco mesenquimais, rutina, córtex sensorimotor, recuperação funcional.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Acidente Vascular Encefálico é a maior causa de incapacitação em seres humanos adultos, representando
atualmente um grande custo pessoal e social. Empregando modelos experimentais de lesões cerebrais focais, este projeto tem como objetivo geral avaliar o efeito benéfico de abordagens terapêuticas promissoras no tratamento do AVE e de outras lesões cerebrais. Em estudos concluídos, tivemos como objetivo principal avaliar a capacidade de indução de recuperação funcional em testes sensorimotores pelas terapias com células derivadas de medula óssea e com o flavonoide rutina. Foram utilizados o modelo de isquemia cortical focal unilateral por termocoagulação dos vasos cortical superficiais, e o modelo da ablação cortical focal unilateral por sucção, ambos causando lesão de mesma localização e extensão. Nossos resultados mostraram que as células mononucleares de medula óssea (MNMOs) e as células-tronco mesenquimais (CTMs) foram capazes de promover recuperação de função sensorimotora em testes de movimentos menos sofisticados, em ambos os modelos de lesão. Entretanto, as MNMOs não promoveram aumento da recuperação de movimentos de destreza, que envolvem treinamento, como agarrar uma pílula de ração. No estudo com o flavonoide rutina, demonstramos que houve promoção de recuperação sensorimotora após a isquemia, e esta
se correlacionou com uma ação neuroprotetora do flavonoide. Nossos resultados sugerem que tanto as
MNMOs e como a rutina podem ser utilizados como terapias eficazes para o tratamento de lesões cerebrais, quando administradas na fase aguda da doença. Os estudos precisam ser aprofundados no sentido de ampliar os conhecimentos sobre os seus respectivos mecanismos celulares e moleculares de ação.