ESTUDO SOBRE RELAÇÃO AFROINDÍGENA, ETNICIDADE E CONTRA(MESTIÇAGEM)

Revista Binacional Brasil-Argentina

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ISSN: 2316-1205
Editor Chefe: José Rubens Mascarenhas de Almeida
Início Publicação: 30/06/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

ESTUDO SOBRE RELAÇÃO AFROINDÍGENA, ETNICIDADE E CONTRA(MESTIÇAGEM)

Ano: 2018 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: M. de F. de A. Ferreira
Autor Correspondente: M. de F. de A. Ferreira | [email protected]

Palavras-chave: Relações Interétnicas, Afroindígena, Etnicidade, Teoria da (contra)mestiçagem.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No presente artigo, buscamos dar uma contribuição a mais sobre    a    discussão    dos    termos    etnicidade,    (contra) mestiçagem  e  relação  afroindígena,  à  luz  de  teorias  da antropologia   recente   (GOLDMAN,   2015;   LUCIANI, 2016, entre outros) e, ao que parece, “uma encruzilhada” que  se  caracteriza  como  um  espaço  onde  se  encontram diferentes  caminhos  que  seguem  sem  se  fundir  (ANJOS, 2006),  uma  mestiçagem  pensada  sob  o  ponto  de  vista etnográfico,  uma  (contra)mestiçagem  que  “se  opõem  a noção  de  mestiçagem,  mistura  e  sincretismo  de  forma radical e, também, tomam posse de tais noções, incluindo-as   no   modo   de   pensar   os   conceitos   como   forças estratégicas em movimento e um lugar onde se pode falar-pensar-fazer antropologia e uma experimentação etnográfica   e   entende   a   etnicidade   como   uma   forma importante de protestos eminentemente políticos (CUNHA, 2017). Portanto, entendemosque a (contra)mestiçagem  é  um  processo  que  tenta  se  livrar  do mito   das   três   raças   (branco,   índio   e   negro),   dos (pre)conceitos  e  racismose  a  identidade  é  sempre  um fenômeno  relacional  e  a  etnicidade  é  uma  ideologia,  no sentido lato de fazer passar o outro pelo mesmo e pode ser mais bem entendida se vista em situação, como uma forma de organização política  (CUNHA, 2017), um elemento de configurações    das    ações    humanas    nos    espaços de convivências  sociais,  refere-se  aos  aspectos  das  relações entre grupos sociais que se reconhecem a si próprios como diferentes  e  possui  caráter  subjetivo  de  construção  de nossas identidades sociais e hierarquias.
 



Resumo Espanhol:

En  el  presente  artículo,  hemos  buscado  dar  una contribución  a  más  sobre  la  discusión  de  los  termos etinicidad, (contra) mestizaje y relación afroindígena,  a  la  luz  de  teorías  de  la  antropología recente  (GOLDMAN,  2015;  LUCIANI,  2016  entre otros)  y,  al  que  parece,  "una  cruce  de  caminos"  que se caracteriza como un espacio donde se encuentran distintos  caminos  que  siguen  sin  fundirse  (ANJOS, 2006),  un  mestizaje  pensado  bajo  el  punto  de  vista etnográfico,  un  (contra)  mestizaje  que  "se  oponen  a noción de mestizaje", mezcla y sincretismo de forma radical    y,    también,    toman    posesión    de    tales nociones,  las  incluyendo  en  el  modo  de  pensar  los conceptos  como  fuerzas  estratégicas  en  movimiento y   un   sitio   donde   se   puede   hablar-pensar-hacer antropología  y  una  experimentación  etnográfica  y entende la etinicidad como una forma importante de protestos  eminentemente  políticos  (CUNHA,  2017). Por  lo  tanto,  entendemos  que  el(contra)  mestizaje es un proceso que intenta librarse del mito de las tres razas (blanco, indio  y negro), de los (pre) conceptos y  racismos  y  la  identidad  es  siempre  un  fenómeno relacional  y  la  etinicidad  es  una  ideología,  en  el sentido ancho de hacer pasar el otro por lo mismo y puede  ser  más  bien  entendida  se  vista  en  situación, como    acciones    humanas    en    los    espacios    de convivencias  sociales,se  refiere  a  los  aspectos  de las relaciones entre grupos sociales que se reconocen a   si   propios   como   distintos   y   posee   carácter subjetivo  de  construcción  de  nuestras  identidades sociales y jerarquías.