A estrutura de capital da micro e pequena empresa de Blumenau

Revista Catarinense da Ciência Contábil

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Editor Chefe: Rogério João Lunkes
Início Publicação: 30/11/2001
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Contábeis

A estrutura de capital da micro e pequena empresa de Blumenau

Ano: 2005 | Volume: 4 | Número: 10
Autores: Iara Regina dos Santos Parisotto, Roberto da Rosa
Autor Correspondente: Iara Regina dos Santos Parisotto | [email protected]

Palavras-chave: estrutura de capital, despesas financeiras, micros e pequenas empresas, capital structure, financial expenses, micro and small companies

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O crescimento das micro e pequenas empresas na economia brasileira é indiscutível; um fator que preocupa, no entanto, é o alto nível de mortalidade dessas empresas. No ano de 2004, o SEBRAE apontou em pesquisa realizada, que 42% dos empresários responderam, como causas das dificuldades e razões para o fechamento das empresas, a falta de capital de giro. Tal fato motivou a realização dessa pesquisa, cujo objetivo foi de verificar como é formada a estrutura de capital da micro e pequena empresa blumenauense. Para atingir-se o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa descritiva, e os procedimentos foram: levantamento de dados, por meio de pesquisa de campo, bem como documental e bibliográfica. A amostra selecionada foi de 68 de um total de 76.258 micros e pequenas empresas blumenauenses (fonte: JUCESC, Florianópolis - SC), usando-se fórmula estatística de população finita, com 90% de confiança e 70% de desvio padrão. Os questionários foram aplicados pessoalmente. As conclusões foram que, na maioria das empresas pesquisadas, não  está presente a visão de estrutura de capital. Os empresários atuam de acordo com as possibilidades, no momento dos acontecimentos dos fatos, utilizando os recursos que têm com maior disponibilidade e facilidade de captação, o que nem sempre se mostra a melhor opção. As empresas pesquisadas mostram que os recursos de capital de giro são provenientes, em 46,7% dos casos, de capital de terceiros a uma taxa média de 3,4%, quando poderiam pagar para captar recursos para investimentos uma taxa média de 1,9%.