ESTRATIFICAÇÃO, AMBIENTES E GIBERELINA NA ANTECIPAÇÃO DA ENXERTIA DO PESSEGUEIRO ‘OKINAWA’

Bioscience Journal

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ISSN: 19813163
Editor Chefe: Luiz Renato Paranhos
Início Publicação: 30/11/1985
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

ESTRATIFICAÇÃO, AMBIENTES E GIBERELINA NA ANTECIPAÇÃO DA ENXERTIA DO PESSEGUEIRO ‘OKINAWA’

Ano: 2010 | Volume: 26 | Número: 4
Autores: Janaine Myrna Rodrigues REIS, Nilton Nagib Jorge Chalfun, Marcelo de Almeida REIS
Autor Correspondente: Janaine Myrna Rodrigues REIS | [email protected]

Palavras-chave: propagação, mudas, prunus persica (l) batsch, porta-enxerto

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo foi conduzido no Pomar da Universidade Federal de Lavras (UFLA), e objetivou
verificar a possibilidade de antecipação do ponto de enxertia de porta-enxertos de pessegueiro ‘Okinawa’, submetidos à
diferentes períodos de estratificação de caroços (0, 30, 60 e 90 dias) em refrigerador 5oC, ausência e presença de giberelina
(500 mg L-1 GA3 por 24h) e três condições de ambientes (casa-de-vegetação, telado e céu aberto). Após cada período de
estratificação, os caroços foram quebrados para extração das amêndoas que foram semeadas em bandejas e posteriormente
repicadas para sacolas plásticas e mantidas nos três ambientes. O delineamento foi inteiramente casualizado, fatorial
4x2x3, 4 repetições e 14 amêndoas por parcela. Características avaliadas: porcentagem de emergência total das sementes,
intervalo entre a primeira e última emergência de plântulas, tempo médio para atingir os pontos de repicagem e enxertia.
Concluiu-se que caroços de ‘Okinawa’ necessitam no mínimo de 60 dias de estratificação a frio úmido, para superação da
dormência fisiológica; o menor intervalo de emergência das plântulas foi obtido com 60 dias de estratificação dentro da
casa de vegetação e aumentando-se o período de estratificação para 90 dias, consegue-se diminuir o tempo para atingir os
pontos de repicagem e enxertia. O uso de giberelina para a superação de dormência de sementes de pessegueiro ‘Okinawa’
não substituiu a estratificação, não interferindo na antecipação do ponto ideal de enxertia dos porta-enxertos.



Resumo Inglês:

This study was carried out in the Orchard of the Federal University of Lavras (UFLA) to verify
the possibility of anticipation of the grafting point of rootstocks of peach tree ‘Okinawa’, when submitted to different
stone- stratification periods (0, 30, 60 and 90 days) in refrigerator 5oC, absence and presence of gibberellin (500 mg L-1 of
GA3/24h) and in three environmental conditions (greenhouse, mesh and open sky). After each stratification period, the
stones were broken to remove the nuts, which were sown in foam trays and afterwards transplanted to plastic bags, which
were maintained in the three environmental conditions. The experimental design was completely randomized factorial
4x2x3, four replicates and 14 nuts per plot. Characteristics evaluated: percentage of total emergence of the seeds, interval
between the first and last emergence of seeds, average time to reach transplanting and grafting point. Follows that stones
of peach tree ‘Okinawa’ need a minimum period of 60 day of stratification in damp cold for physiological dormancy of
seeds to be overcome; the shortest emergency interval of seeds was obtained at 60 days of stratification and in the
greenhouse and by increasing stratification period for 90 days, one manages to decrease the time for plants to reach
transplanting point and ideal point for grafting. The use of Gibberellin to overcome dormancy of Okinawa 'peach has not
replaced the stratification, not interfering in anticipation of the ideal point of grafting of rootstocks.