Estratégias de enfrentamento pela equipe de Enfermagem frente ao processo de morte e morrer em Unidades de Terapia Intensiva: uma revisão integrativa.

Arquivos Brasileiros de Medicina Naval, v. 80, n. 1 (2019).

Endereço:
Praça Barão de Ladário - S/N - Centro
Rio de Janeiro / RJ
20091000
Site: https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/abmn/issue/view/21
Telefone: (21) 2104-5234
ISSN: ISSN eletrônico: 2764-2860 / ISSN impresso: 0365-074X
Editor Chefe: CMG (RM1-CD) Antonio Jatobá Lins Filho.
Início Publicação: 27/11/2020
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Multidisciplinar

Estratégias de enfrentamento pela equipe de Enfermagem frente ao processo de morte e morrer em Unidades de Terapia Intensiva: uma revisão integrativa.

Ano: 2019 | Volume: 80 | Número: 1
Autores: A. M. M. de Lima, T. C. de O. Valente, B. R. Braga, V. R. de Souza, A. J. da Costa.
Autor Correspondente: A. J. da Costa | [email protected]

Palavras-chave: atitude frente a morte, morte, unidades de terapia intensiva, equipe de enfermagem, attitude towards death, death, intensive care units, nursing team

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: Lidar com a morte é uma questão difícil para todos, principalmente aqueles que trabalham diretamente com esse processo, no caso, a equipe de saúde e mais especificamente os profissionais de Enfermagem. Logo, esses profissionais devem ser preparados para enfrentar o processo de morte e morrer que nada mais é que uma etapa da vida. Objetivo: Analisar em produções científicas as estratégias de enfrentamento da equipe de Enfermagem frente ao processo de morte e morrer de pacientes em unidades de terapia intensiva. Método: Revisão integrativa usando como fonte as bases eletrônicas LILACS e BDENF da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), utilizando os descritores: Atitude Frente a Morte, Morte, Unidades de Terapia Intensiva e Equipe de Enfermagem, mediante onze combinações diferentes. Resultados: De 83 artigos selecionados, 14 puderam ser incluídos revelando sete estratégias de enfrentamento pela equipe de Enfermagem: distanciamento, negação, religiosidade/espiritualidade, racionalização, aceitação da morte, choro e controle emocional. Conclusão: Necessidade de abordagem do assunto durante a formação dos profissionais de Enfermagem, assim como disponibilização, pelas instituições, de espaços onde os profissionais possam discutir as angustias, medos, inseguranças e dispor de apoio psicológico no enfrentamento do processo de morte e morrer de pacientes em unidades de terapia intensiva.



Resumo Inglês:

Introduction: Dealing with death is a difficult issue for everyone, especially those who work directly with this process, in this case, the health team and more specifically the nursing professionals. Therefore, these professionals must be prepared to face the death process. die that is nothing but a stage of life. Objective: Based on the scientific literature, the purpose of this paper has been to analyze coping strategies by the nursing staff facing death and dying process of patients in intensive care units. Method: This integrative review used as search resources the electronic bases LILASC and BDENF of the Virtual Health Library (VHL), and also the following descriptors in eleven different combinations: Attitude towards Death, Death, ICU and Nursing Team. Results: Fourteen articles could be included in this study from 83 selected from the bases. This review has revealed that there are seven main coping strategies by the nursing staff: distancing, denial, religiosity / spirituality, rationalization, death acceptance, crying, and emotional control. Conclusion: There is a special demand to approach this subject during the training of nursing professionals. Also, health institutions should provide spaces where staff could discuss their anguish, fears, insecurities, and have psychological support in coping with the process of death and dying of patients as these professionals often work under high emotional pressure to save lives. This kind of environment would provide means to alleviate their stress, and therefore also improve their performance in intensive care units.