ESTADO NUTRICIONAL E CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DE GESTANTES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Saber Científico

Endereço:
Rua Alexandre Guimarães, 1927 - Areal
Porto Velho / RO
76804373
Site: http://periodicos.saolucas.edu.br/index.php/resc/index
Telefone: (69) 3211-8000
ISSN: 1982-792X
Editor Chefe: Rafaela Diniz Sousa
Início Publicação: 10/01/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

ESTADO NUTRICIONAL E CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DE GESTANTES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Ano: 2016 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: K. de P. S. Alves, L. M. L. de Oliveira, A. G. A. Pedersoli, G. M. M. N. Lemke
Autor Correspondente: K. de P. S. Alves | [email protected]

Palavras-chave: Estado nutricional, gestantes, fatores socioeconômicos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O ganho de peso na gravidez está associado com a saúde materna e fetal. O objetivo foi identificar o estado nutricional associado à situação socioeconômica de gestantes. Pesquisa inserida no estudo maior denominado “Prevalência de anemia e padrões de consumo de alimentos ricos em ácido fólico e ferro entre gestantes em uma Unidade de Saúde Família Porto Velho - RO”, aprovado sob o número 405.924/ Nov.2013 pelo Comitê de ética da faculdade São Lucas. Foram avaliadas 48 gravidas entre 19 e 40 anos, na 12ª semana gestacional. Avaliou-se peso e altura pré-gravídico e gravídico, para análise do IMC (peso/altura2 ), além da escolaridade, estado civil e idade. Para estabelecer classe econômica e escolaridade foram aplicados critérios da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (2013). Houve diferença significante no índice de massa corpórea (IMC) pré-gravídico (p-valor: <0,001), com 10,4% de magreza (somados graus I, II e III) e 21% de obesidade (somados os graus I e III; nenhuma em grau II). Quanto ao IMC gravídico, 22% estavam com sobrepeso, 25% obesidade e 20,8% baixo peso, sem diferença significativa. As gestantes ocuparam as classes econômicas, B2, C1 e C2, com predomínio na classe C1 e nível de escolaridade ensino médio completo, apesar da expressiva parcela em nível fundamental. Não houve diferença estatisticamente significante entre a variável IMC e classe econômica, IMC e escolaridade (p-valor: 0,245 e 0,496). Os resultados reforçam a necessidade de orientação nutricional durante o pré-natal.



Resumo Inglês:

Weight  gain  in  pregnancy  is  associated  with  maternal  and  fetal  health. The  goal  was  to  identify the  nutritional  status  associated  with socioeconomic  status  of  pregnant  women.  Search  inserted  in  the larger study  called  "Prevalence  of  anemia  and  patterns  of  consumption  of foods  rich  in  folic  acid  and  iron  among pregnant women in a Health Unit Family Porto Velho - RO" approved under number 405.924 / Nov.2013 by the Ethics  Committee  Luke  college.  We  evaluated  48  pregnant  women between  19  and  40  years  in  the  12th gestational  week.  It  evaluated weight  and  pre - pregnancy  and  pregnancy  time  for  analysis  of  BMI (weight  / height  2),  in  addition  to  education,  marital  status  and  age.  To establish  economic  class  and  education  were applied criteria of the Brazilian Association of Research Companies (2013). There was a significant difference in body mass index (BMI) pre - pregnancy (p-value:<0.001), with 10.4% of thinness (combined grades I, II and III) and 21%  were  obese  (combined  grades  I  and  III;  none  in  grade  II).  As  for the  pregnancy  BMI,  22%  were overweight, 25% were obese and 20.8% underweight, with no significant difference. Pregnant women occupied the economic classes, B2, C1 and C2 with a predominance in the C1 class and level of education completed high school,  despite  the significant  share  in fundamental  level.  There  was  no  statistically  significant  difference between  the  variable  BMI  and  economic  status,  BMI  and  education  (p-value:  0.245  and  0.496).  The  results reinforce the need nutritional guidance during prenatal care.