Espaços urbanos e práticas artísticas coletivas, em São Paulo: um comentário sobre a ação “o céu nos observa”

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ISSN: 1983-7836
Editor Chefe: Maria Eduarda Araújo Guimarães
Início Publicação: 31/01/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Espaços urbanos e práticas artísticas coletivas, em São Paulo: um comentário sobre a ação “o céu nos observa”

Ano: 2011 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Vera Pallamin
Autor Correspondente: Revista Iara | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Comenta-se a ação artística intitulada ´O céu nos observa´, concebida pelo artista
Daniel Lima e realizada na metrópole paulistana, em 2010. Este trabalho iniciou-se
por meio de um chamado de caráter público feito pelo artista, via rede, aberto a
todos os interessados em realizar, em determinada data e horário, suas próprias
intervenções estéticas em espaços abertos da cidade, num território de 100km²,
prevendo-se que o conjunto seria capturado por uma imagem via satélite.
O artigo analisa determinados aspectos relacionados à formalização estética da
proposta, enfatizando-se, por um lado, a questão da espacialidade urbana e das
múltiplas escalas espaciais em jogo e, por outro, correlações entre autoria e
anonimato, inscrição e documento, controle e desvio, aparência e evidência. De
modo entrelaçado e complementar a esta perspectiva, destacam-se singularidades
quanto à sua recepção estética e a maneira como a comunicabilidade entre artistas,
espectadores, ações e registros foi operada no conjunto.



Resumo Inglês:

This paper presents a commentary on the artistic action titled ´O Céu nos
Observa´, which was conceived by the artist Daniel Lima and performed in the
paulistano metropolis, em 2010. It’s point of departure was a public call made by
the artist through internet, open to anyone that could be interested in performing
his/her own aesthetic proposal in an open space of his/her choice, but in a specific
hour and date suggested by the artist. The whole collective production would be
captured by a satellite image, considering an urban extension of 100km².
This paper analyses certain aspects related with the aesthetic formalization of this
proposal, emphasizing, in one hand, the question of urban spatiality and the
multiple spatial scales that were mobilized by the initial proposal; in the other hand,
it examines some correlations between authorship and anonymity, inscription and
documentation, control and deviation, appearance and evidence. In an additional
and interlaced way, some singularities related with the themes of aesthetic
reception and the communicability among artists, spectators, artistic actions and
the recordings of their urban interventions are taken in account.