Elementos do pensamento de Agostinho sobre o matrimônio

Kairós

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ISSN: 2357-9420/1807-5096
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 20/01/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Elementos do pensamento de Agostinho sobre o matrimônio

Ano: 2023 | Volume: 19 | Número: 1
Autores: M. C. B. do Rego
Autor Correspondente: M. C. B. do Rego | [email protected]

Palavras-chave: Agostinho, Matrimônio, Bens, Concupiscência, Graça divina.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A noção de matrimonium em Agostinho se desenvolveu em meio a duas polêmicas: 1) a controvérsia entre Agostinho e Joviniano, para quem o casamento cristão está no mesmo nível meritório que o celibato; 2) o debate contra os seguidores de Pelágio, para quem a natureza humana permanece a mesma desde que foi criada, de modo que a desobediência do casal primordial ao Criador implica apenas uma “queda” do mérito e não do ser. Em um contexto de inquietações morais e políticas, o Bispo de Hipona estabelece os bens da vida conjugal sem deixar de reconhecer o problema da concupiscência da natureza humana decaída e o valor do domínio próprio dos celibatários. Casados e celibatários dependem da graça de Deus.



Resumo Inglês:

Augustine’s notion of matrimony developed in the middle of two polemics: 1) the controversy between Augustine and Jovinian, for whom Christian marriage is on the same meritorious level as celibacy; 2) the debate against the followers of Pelagio, for whom human nature has remained the same since it was created, so that the primordial couple’s disobedience to the Creator implies only a “fall” from merit and not from being. Among moral and political problems, Augustine establishes the goods of conjugal life, but recognizes the problem of concupiscence in the fallen human nature and the value of the celibate self-control. Married and celibate depend on divine grace.