A educação infantil como direito de todas as crianças a conviverem em espaços coletivos independentemente de suas singularidades: o que indicam os organismos internacionais

Reflexão e Ação

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ISSN: 1982-9949
Editor Chefe: Cheron Zanini Moretti
Início Publicação: 31/10/1990
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

A educação infantil como direito de todas as crianças a conviverem em espaços coletivos independentemente de suas singularidades: o que indicam os organismos internacionais

Ano: 2009 | Volume: 17 | Número: 1
Autores: R. Campos
Autor Correspondente: R. Campos | [email protected]

Palavras-chave: educação infantil, organismos internacionais, educação inclusiva, protagonismo da família

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir de uma análise documental, o presente texto objetiva discutir as indicações presentes nos documentos produzidos nas últimas décadas do século XX por organismos internacionais e suas repercussões na formulação de políticas educativas para as crianças menores de seis anos. De modo especial, analisa as conseqüências dessas indicações para as crianças com necessidades educativas especiais. Observamos, de modo especial, que os documentos tratam a educação infantil como importante estratégia no alívio da pobreza e as famílias como protagonistas no provimento desse atendimento. Com isso obscurece a concepção de educação infantil como direito para todas as crianças, com necessidades especiais ou não, e seu caráter educativo em espaços coletivos de aprendizagem e socialização.



Resumo Inglês:

From a documentary analysis, this paper aims to discuss the information contained in documents produced over the last decades of the twentieth century by international bodies and their impact on the formulation of education policies for children under six years of age. In particular, it examines the consequences of such indications for children with special educational needs. We note, in particular, that the documents deal with early childhood education as an important strategy for poverty alleviation and families as protagonists in providing this service. Such a view obscures the concept of child education as a right for all children with or without special needs, and its educational character in collective areas of learning and socialization.