A educação escolar quilombola e indígena no decorrer da história da educação no Brasil sempre esteve vinculada a uma realidade de precariedade, empobrecimento, negação do respeito ao direito de suas especificidades e particularidades. No século XX, a partir dos princípios trazidos na Constituição Federal de 1988, relacionados a educação escolar, vislumbra-se possibilidades para a instalação de maior investimento, respeito as especificidades, construção de propostas pedagógicas que dialoguem com a realidade dos povos indígenas e quilombolas. A partir daí se cria um elenco de políticas educacionais específicas nessa direção - diretrizes curriculares são aprovadas, surgem financiamentos para investimento nas escolas indígenas e quilombolas, formação de professores e professoras, há a consideração da educação intercultural, e em algumas cidades melhorias nas infraestruturas das escolas, dentre outras conquistas.