DO TRABALHO PRECÁRIO NO CAMPO E NA CIDADE À ORGANIZAÇÃO MILITANTE: FORMAS DE ATUAÇÃO POLÍTICA DE MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL

Revista Labor

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ISSN: 19835000
Editor Chefe: Eneas Arrais de Araújo Neto
Início Publicação: 31/12/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

DO TRABALHO PRECÁRIO NO CAMPO E NA CIDADE À ORGANIZAÇÃO MILITANTE: FORMAS DE ATUAÇÃO POLÍTICA DE MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL

Ano: 2019 | Volume: 1 | Número: 22
Autores: Renan Dias Oliveira
Autor Correspondente: Renan Dias Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: trabalhadores precários; MST; MTST; política; formação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O tema deste artigo se fundamenta em dois eixos principais: o primeiro procura analisar, do ponto de vista da Sociologia do Trabalho, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) têm atuado na incorporação de grupos precarizados de trabalhadores rurais e urbanos em suas fileiras de atuação social e política. O segundo procura analisar como os “setores de formação” dos dois movimentos atuam nessa dinâmica de absorção de trabalhadores e na consequente formação política desses mesmos trabalhadores, que irão compor as fileiras dos dois movimentos sociais de forma orgânica, como militantes. Por fim, é feita uma comparação entre as dinâmicas dos dois movimentos, a fim de melhor compreender o caminho percorrido por trabalhadores precarizados, que se tornam atores políticos no interior dos dois maiores movimentos sociais do país. Considerou-se importante resgatar trabalhos de pesquisa realizados sobre a formação política em movimentos sociais, mas dando ênfase ao protagonismo político de setores de trabalhadores precarizados nesses dois movimentos.



Resumo Inglês:

The theme of this article is based on two main axes: the first seeks to analyze, from the point of view of Sociology of Work, such as the Landless Workers Movement (MST) and the Movement of the Homeless Workers (MTST) in the incorporation of precarious groups of rural and urban workers into their ranks of social and political activity. The second seeks to analyze how the "training sectors" of the two movements act in this dynamic of absorption of workers and the consequent political formation of these same workers, who will form the ranks of the two social movements in an organic way, as militants. Finally, a comparison is made between the dynamics of the two movements in order to better understand the path taken by precarious workers, who become political actors within the two largest social movements in the country. It was considered important to rescue research work carried out on political formation in social movements, but emphasizing the political protagonism of sectors of precarious workers in these two movements.