DO BEM COMUM DA VISÃO PLATÔNICO-ARISTOTÉLICA À LÓGICA HOBBESIANA DO CONTRATO SOCIAL (DA ORDEM MECÂNICA DA MATÉRIA À ORDEM FINAL DA VONTADE)
Aurora (UNESP. Marília)
DO BEM COMUM DA VISÃO PLATÔNICO-ARISTOTÉLICA À LÓGICA HOBBESIANA DO CONTRATO SOCIAL (DA ORDEM MECÂNICA DA MATÉRIA À ORDEM FINAL DA VONTADE)
Autor Correspondente: Luiz Carlos Mariano da ROSA | [email protected]
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Resumo Português:
Detendo-se na investigação dos dois grandes modelos que caracterizam o pensamento polÃtico, a saber, o modelo clássico (grego ou aristotélico) e o modelo jusnaturalista (hobbesiano), o artigo em questão, distinguindo no âmbito daquele as teorias idealistas e realistas, empreende uma abordagem que, nas fronteiras deste último, sublinha desde a questão que envolve "Como nasceu o Estado?", proposta pela perspectiva historicista (paradigma aristotélico), que traz como fundamento o homem como "animal polÃtico", até a leitura racionalista (parâmetro hobbesiano), que acena com o problema "Por que existe o Estado?", identificando o homem como um ser naturalmente antissocial, salientando que, se o bem comum determina a visão platônico-aristotélica, a leitura hobbesiana instaura uma lógica que emerge através do contrato social e assinala a tendência natural da autopreservação como fundamento da ação humana, consistindo, em suma, na transição da ordem mecânica da matéria à ordem final da vontade.