Do armário para vitrine: Visibilizando e acolhendo a diversidade sexual no ambiente universitário

Cadernos de Gênero e Diversidade

Endereço:
Universidade Federal da Bahia | Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas | Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação - Estrada de São Lázaro, 197 - Federação
Salvador / BA
40240730
Site: https://portalseer.ufba.br/index.php/cadgendiv/index
Telefone: (71) 98482-6446
ISSN: 25256904
Editor Chefe: Felipe Bruno Martins Fernandes
Início Publicação: 31/12/2015
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Do armário para vitrine: Visibilizando e acolhendo a diversidade sexual no ambiente universitário

Ano: 2021 | Volume: 7 | Número: 3
Autores: A. F. Filho, O. R. Z. Garcia, L. M. Souto
Autor Correspondente: A. F. Filho | [email protected]

Palavras-chave: Universidade, Diversidade Sexual, Gênero e Diversidade na Educação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Pesquisa exploratória e documental, com abordagem qualitativa, que teve por objetivos identificar e analisar as ações desenvolvidas nos cinco anos de existência da Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero (CDGEN), da Universidade Federal de Santa Catarina. Os dados coletados no site institucional, redes sociais, banco de informações da CDGEN, ambiente virtual de ensino aprendizagem dos cursos de formação oferecidos, somados à memória histórica da vivência dos autores na gestão da Coordenadoria foram tratados com a Análise de Conteúdo, dando origem a quatro categorias: Ações de acolhimento e cuidado; Ações de visibilidade; Ações de formação/capacitação e Ações de Participação na construção de políticas institucionais. A análise dos dados demonstrou que apesar de ainda existir preconceito, discriminação e violências contra as pessoas sexo-gênero-dissidentes na academia, as ações desenvolvidas, ao colocarem em questionamento a cisheteronorma, naturalizada como universal, abalaram sua estrutura, aumentando as práticas inclusivas e não discriminatórias, contribuindo para construção de uma universidade onde a identidade sexual e de gênero das pessoas não seja uma justificativa para violentá-las, onde cada pessoa possa ser o que ela desejar, sem necessidade de se esconder em um armário.