DIVERSIDADE CULTURAL NAS DEFINIÇÕES DAS POLÍTICAS DE ENSINO SUPERIOR EM CAMARÕES: UMA ANÁLISE HISTÓRICA

Revista Brasileira de Estudos Africanos

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ISSN: 24483907
Editor Chefe: Analúcia Danilevicz Pereira
Início Publicação: 31/05/2016
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Multidisciplinar

DIVERSIDADE CULTURAL NAS DEFINIÇÕES DAS POLÍTICAS DE ENSINO SUPERIOR EM CAMARÕES: UMA ANÁLISE HISTÓRICA

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 5
Autores: Hyasinth Ami Nyoh
Autor Correspondente: Hyasinth Ami Nyoh | [email protected]

Palavras-chave: Diversidade cultural; ingleses e franceses; política; bilíngue.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A República de Camarões além de ter sua própria identidade multiétnica, herdou duas identidades do período colonial, a inglesa e a francesa, que se estabeleceram por meio da ensino formal durante a administração britânica e francesa. Após a independência, o país adotou na educação básica12 uma política educacional bilíngüe com dois subsistemas, inglês e francês, respectivamente. No nível superior, a primeira universidade pública era bilíngue, baseada na natureza bi-cultura do país. Este artigo investiga como se dá a implementação das políticas públicas de diversidade cultural desenhadas para o ensino superior. O trabalho examina as bases, práticas e armadilhas na consideração da diversidade cultural no desenho das políticas de ensino superior em Camarões. Argumenta-se, baseado na prática em universidades estatais, que os esforços de introduzir e implementar políticas biculturais inclusivas no ensino superior foram um desastre devido a variedade de demandas exigidas pela diversidade. Utilizando uma abordagem integrada para atrelar questões inter-relacionadas, o artigo concluiu que apesar da vontade de parte do governo em garantir um sistema bilíngüe inclusivo no ensino superior, o que aconteceu foi um exclusivismo, que variou de política para a prática e os resultados.



Resumo Inglês:

The Republic of Cameroon has in addition to its multi-ethnic identities; two main identities that developed from her colonial history. These are the English and the French speaking identities established through formal education under British and French administration. At independence, the territory adopted a bilingual educational policy with two subsystems of education known as the English and the French subsystems at the primary and secondary levels.  At the tertiary level, the first state university was made bilingual based on the country’s bi-cultural nature. This paper investigates cultural diversity as implemented in the tertiary education policy definition. It examines the bases, practices and pitfalls in the consideration of cultural diversity in the Cameroon higher education policy definition. The paper, based on practices in state universities argues that an effort to introduce and implement a bi-culturally inclusive educational policy in higher education was marred by varying demands orchestrated by diversity. Exploiting and integrated approach to harness the interrelated issues, the paper concludes that in as much as there was the desire on the part of the state to ensure inclusive bilingualism in the higher education system, what was obtained was exclusivism ranging from policy to practise and outcomes.