Direitos Humanos e violência contra mulher: realidade ou utopia?

Oikos

Endereço:
Avenida Peter Henry Rolfs - Departamento de Economia Doméstica - Centro
Viçosa / MG
36570-977
Site: http://www.periodicos.ufv.br/oikos
Telefone: (31) 3612-7604
ISSN: 2236-8493
Editor Chefe: Rita de Cássia Pereira Farias
Início Publicação: 29/06/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Demografia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

Direitos Humanos e violência contra mulher: realidade ou utopia?

Ano: 2020 | Volume: 31 | Número: 2
Autores: Victor PereiraAvelino Ycarim Melgaço Barbosa
Autor Correspondente: Victor PereiraAvelino | [email protected]

Palavras-chave: Direitos Humanos, Identidade Feminina, Violência Doméstica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As políticas públicas de enfrentamento à violência contra mulheres criadas pelo Governo Federal brasileiro não foram capazes de impedir as agressões físicas em ambientes privados. Para compreender como os direitos humanos das mulheres continuam sendo violados, apesar das conquistas alcançadas pelos movimentos feministas em diversas áreas como saúde, trabalho e assistência social, a pesquisa analisa os boletins de ocorrência que receberam a tipificação criminal de violência doméstica registrados no ano de 2019 pelas Polícias Civil e Militar do Estado de Goiás nos vinte e nove Municípios goianos que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF), demonstrando que a residência familiar está longe de ser um espaço de privacidade e proteção para as mulheres, já que elas respondem por mais de noventa e quatro por cento das vítimas e, em mais de sessenta e seis por cento dos casos notificados, a relação com o agressor é íntima e de afeto, sendo as agressões perpetradas por amantes, maridos, ex-maridos, companheiros, ex-companheiros, namorados ou ex-namorados.



Resumo Inglês:

Public policies to combat violence against women created by the Brazilian Federal Government have not been able to prevent physical aggression in private environments. To understand how women's right to physical integrity remains a utopia, despite the achievements achieved by feminist movements in several areas such as health, work and social assistance, the research analyzes the police reports that received the criminal typification of domestic violence registered in 2019 by the Civil and Military Police of the State of Goiás in the twenty-nine Goiás municipalities that make up the Integrated Development Region of the Federal District and Surroundings (RIDE / DF), demonstrating that the family residence is far away to be a space of privacy and protection for women, since they account for more than ninety-four percent of the victims and, in more than sixty-six percent of the reported cases, the relationship with the aggressor is intimate and affectionate , being the aggressions perpetrated by lovers, husbands, ex-husbands, partners, ex-partners, boyfriends or ex-boyfriends.



Resumo Espanhol:

Las políticas públicas para combatir la violencia contra las mujeres creadas por el gobierno federal brasileño no han podido prevenir la agresión física en entornos privados. Para comprender cómo el derecho de las mujeres a la integridad física sigue siendo una utopía, a pesar de los logros alcanzados por los movimientos feministas en diversas áreas como la salud, el trabajo y la asistencia social, la investigación analiza los informes policiales que recibieron la tipificación penal de violencia doméstica registrada en el 2019 por la Policía Civil y Militar del Estado de Goiás en los 29 municipios de Goiás que conforman la Región de Desarrollo Integrado del Distrito Federal y Alrededores (RIDE / DF), demostrando que la vivienda familiar está lejos de ser un espacio de privacidad y protección para mujeres, ya que representan más del 94% de las víctimas y, en más del 66% de los casos denunciados, la relación con el agresor es íntima y afectuosa, siendo las agresiones perpetradas por amantes, maridos, ex maridos, compañeros , ex parejas, novios o ex novios.