A mulher negra periférica enfrenta diversas dificuldades no contexto contemporâneo, que refletem uma interseccionalidade de opressões, como o racismo, o sexismo e a desigualdade social. Essas mulheres, muitas vezes, têm acesso limitado a oportunidades educacionais, ao mercado de trabalho formal e a serviços básicos, como saúde e segurança. Além disso, são frequentemente as responsáveis pelo sustento de suas famílias, acumulando funções no lar e no trabalho, o que reforça a sobrecarga física e emocional. No âmbito profissional, elas encontram barreiras no acesso a empregos formais e de maior remuneração, além de sofrerem discriminação racial e de gênero. A sub-representação nas esferas de poder e decisão também limita suas vozes e influências nas mudanças sociais necessárias. Outro desafio é a violência estrutural e doméstica, que afeta de maneira desproporcional essas mulheres.
