A destruição do muro aqueu no canto XII da Ilíada: questões e interpretações

Classica

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ISSN: 2176-6436
Editor Chefe: Luisa Severo Buarque de Holanda
Início Publicação: 30/06/1988
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

A destruição do muro aqueu no canto XII da Ilíada: questões e interpretações

Ano: 2016 | Volume: 29 | Número: 1
Autores: Antonio Orlando Dourado-Lopes
Autor Correspondente: A. O. Dourado-Lopes | [email protected]

Palavras-chave: Ilíada XII; muro aqueu; semideuses; heróis.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Examinando o debate tradicional sobre o sentido e a autenticidade de Ilíada, XII, 1-33, que conta em prolepse externa a destruição do muro aqueu por Apolo e Posêidon, reconsidero as semelhanças com a petrificação da nau dos feácios, anunciada em Odisseia, VIII, 564-71 e descrita em XIII, 125-87, e com a referência de Hesíodo a uma estirpe dos heróis nos Trabalhos e dias, 156-73. Defendendo que o emprego do termo hēmítheoi em Ilíada XII agride o principal critério de distinção entre homens e deuses em Homero, a oposição entre mortalidade e imortalidade, ofereço mais um argumento para a suspeição de que o início do canto XII foi um acréscimo posterior à maior parte da obra.