DESEMPENHO POR TAREFA EM CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA: GÊNERO, IDADE E GRAVIDADE DO DESVIO FONOLÓGICO

Revista Cefac

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ISSN: 19820216
Editor Chefe: Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini
Início Publicação: 31/05/1999
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Fonoaudiologia

DESEMPENHO POR TAREFA EM CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA: GÊNERO, IDADE E GRAVIDADE DO DESVIO FONOLÓGICO

Ano: 2009 | Volume: 11 | Número: 4
Autores: Ana Paula Ramos de Souza, Karina Carlesso Pagliarin, Marizete Ilha Ceron, Vanessa Panda Deuschle, Márcia Keske-Soares
Autor Correspondente: Vanessa Panda Deuschle | [email protected]

Palavras-chave: transtornos da articulação, fala, criança

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

OBJETIVO: verificar a relação entre o desempenho nas diferentes habilidades de consciência fonológica e o grau do desvio fonológico e analisar a interferência do gênero e da idade no desempenho dos sujeitos nas tarefas analisadas.
MÉTODOS: foram avaliadas 32 crianças com desvio fonológico, com idades entre 4:1 a 7:8, sendo que 12 eram do sexo feminino e 20 do masculino. Todos os sujeitos foram avaliados utilizando-se a Avaliação Fonológica da Criança proposta por Yavas et al. (1991). O grau de gravidade do desvio foi determinado pelo cálculo do Percentual de Consoantes Corretas, o qual foi utilizado para classificar o desvio fonológico em severo, moderado-severo, médio-moderado e médio. A seguir, foi aplicada a prova de consciência fonológica proposta por Capovilla e Capovilla (1998).
RESULTADOS: observou-se que não há diferenças significativas no desempenho da consciência fonológica considerando à variável gênero. Quanto à idade, observaram-se diferenças significativas para as provas de síntese fonêmica, segmentação e transposição silábicas entre os grupos de menores e maiores de seis anos. As tarefas de síntese, manipulação e transposição não diferenciaram os sujeitos nem quanto ao grau do desvio fonológico nem quanto aos domínios silábico e fonêmico.
CONCLUSÕES: as crianças maiores apresentaram melhor desempenho nas tarefas de consciência fonológica. As tarefas de segmentação demonstraram uma tendência de diferença entre os graus de gravidade do desvio fonológico a ser investigada em trabalhos futuros.



Resumo Inglês:

PURPOSE: to check the relationship between the performance in the different phonological awareness skills and degree of phonological disorder and analyze the interference of gender and age in the performance of the subjects in the analyzed tasks.
METHODS: 32 children, with ages between 4:1 and 7:8 years, with phonological disorders, 12 female and 20 male, were evaluated. All subjects were assessed using the Child Phonological Evaluation proposed by Yavas et al. (1991). The severity of the disorder was determined by the Percentage of Correct Consonants, classifying the phonological disorder as severe, moderate-severe, mild-moderate and mild. After that, we applied the proof of phonological awareness, proposed by Capovilla and Capovilla (1998).
RESULTS: it was observed that there are no significant differences in the performance of phonological awareness considering the gender variable. In terms of age, there were significant differences for the phonemic synthesis, syllabic segmentation and transposition tasks between the groups of higher and younger than six years. The synthesis, manipulation and transposition tasks did not differentiate the subjects nor about the degree of phonological disorder or syllabic and phonemic dominion.
CONCLUSION: the oldest children showed better performance in the phonological awareness-related tasks. Segmentation tasks showed a tendency for difference among the degrees of phonological disorder to be investigated in future studies.