DEMOCRACIA, MERCADO E NATUREZA

Revista de Estudos Sociais

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ISSN: 2358-7024
Editor Chefe: Roney Fraga Souza
Início Publicação: 31/03/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Ciências Contábeis, Área de Estudo: Demografia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Tecnologia, Área de Estudo: Turismo, Área de Estudo: Engenharia biomédica, Área de Estudo: Engenharia elétrica, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

DEMOCRACIA, MERCADO E NATUREZA

Ano: 2011 | Volume: 13 | Número: 25
Autores: I. Campos
Autor Correspondente: I. Campos | [email protected]

Palavras-chave: Tessitura institucional, Mecanismos de seleção, Democracia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O relativo insucesso da economia ecológica em gerar métodos confiáveis de solucionar conflitos
ecológicos tem levado muitos autores a questionar o próprio mercado enquanto espaço privilegiado de
coordenação das ações humanas e de sua interface com a natureza. Nossas paixões naturais necessitariam de
outro regime institucional regulatório, oriundo, de preferência do meio científico. O risco de tal opção desaguar
em vieses totalitaristas é considerável e torna imperativo o uso do princípio da precaução, dessa vez, em prol
da Sociedade e da Democracia. De volta ao mercado! A complexa tessitura institucional – as regras do jogo -
faz do mercado um criterioso mecanismo de seleção de competências. Por que não utilizá-lo a serviço da
sustentabilidade ambiental? Tal implica em fazer com que o pêndulo da balança do mercado se desloque em
direção a tecnologias sustentáveis, em detrimento daquelas tradicionais que se viabilizam socializando custos
ambientais. As estruturas fortemente hierarquizadas das democracias representativas modernas tem se
revelado incapazes de promover estas mudanças, o que torna imperativo a gestação de novos mecanismos
horizontalizados de tomada de decisão.



Resumo Inglês:

The relative failure of ecological economics in generating reliable methods to solve environmental
conflicts has led many authors to question the market itself as a space for coordination of human actions and
their interface with nature. Our natural passions need another institutional regulatory regime, derived preferably
from the scientific. The risk of such an option emptying in totalitarian bias is considerable and makes imperative
the use of the precautionary principle, this time in favor of Society and Democracy. Back on the market! The
complex institutional fabric - the rules - the market makes a judicious selection mechanism of competence. Why
not use it at the service of environmental sustainability? This involves making the pendulum balance the market
moves toward sustainable technologies to the detriment of those that enable traditional socializing environmental
costs. The strongly hierarchical structures of modern representative democracies have proved unable to promote
these changes, which makes it imperative pregnancy horizontalizados new mechanisms of decision making.