De Mariana à Mariana: perspectivas de uma Defensora Pública do Espírito Santo sobre o maior crime socioambiental do Brasil

Revista Científica Foz

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R. Humberto Almeida Franklin - 01 - Universitário
São Mateus / ES
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Telefone: (27) 3313-0000
ISSN: 2594-8849
Editor Chefe: Helena Carvalho Coelho
Início Publicação: 13/02/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

De Mariana à Mariana: perspectivas de uma Defensora Pública do Espírito Santo sobre o maior crime socioambiental do Brasil

Ano: 2018 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: L. S. P. Aleixo
Autor Correspondente: L. S. P. Aleixo | [email protected]

Palavras-chave: Mariana, Minas Gerais, Desastre, Defensoria Pública

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Dezenove vidas humanas perdidas. Mais de 300 moradias. Cidades inteiras privadas de abastecimento de água potável. A perda do rio, do mar e da memória. Trabalhadores rurais, empresários locais, pescadores artesanais, mulheres, indígenas, quilombolas, ribeirinhos e profissionais liberais. A lama despejada pelo rompimento da barragem de Fundão, localizada em Mariana, no estado de Minas Gerais, atingiu mais de 1,2 milhões de pessoas em diferentes níveis. Desde o 05 de novembro de 2015 imperam injustiças e violações de direitos das comunidades atingidas em mais de 40 municípios de dois estados federativos, Minas Gerais e Espírito Santo.

Aquele que foi tido como o maior desastre ambiental (e sociotecnológico) da história do país se revela cotidianamente uma tragédia humana de proporções ainda não calculadas. E segue impune. Nesta breve entrevista, a defensora pública do Espírito Santo, Mariana Andrade Sobral, nos fala sobre os desafios da atuação em um caso dessa magnitude, o papel das instituições públicas, a articulação de redes, as dificuldades enfrentadas pelas mulheres atingidas e mais...