Da mercadoria ao capital fictício: reificação permanente

Aurora (UNESP. Marília)

Endereço:
Av. Hygino Muzzi Filho, 737 Bairro: Mirante CEP: 17.525-000 - Marília, SP - Mirante
Marília / SP
17525-000
Site: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/index
Telefone: (14) 3402-1300
ISSN: 1982-8004
Editor Chefe: Agnaldo dos Santos
Início Publicação: 30/11/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Da mercadoria ao capital fictício: reificação permanente

Ano: 2013 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: Rafael Del’Omo Filho
Autor Correspondente: Rafael Del’Omo Filho | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A reificação das relações sociais aparece em Marx a partir do desenvolvimento da contradição imanente à mercadoria em ser valor de uso e valor, contradição que só se eleva a uma forma superior com o desenvolvimento do dinheiro em sua plenitude. O fetichismo está, assim, diretamente relacionado ao desenvolvimento da forma valor e acompanha seu movimento. Acompanhamos esse processo nos livros I e III de O Capital, utilizando, eventualmente, algumas passagens dos Grundrisse, partindo das formas mercadoria e dinheiro em que aparecem seus respectivos fetichismos. Conforme se desenvolvem as formas mais abstratas do valor com o capital portador de juros, também a reificação assume uma forma superior seguindo até o máximo de dissociação do processo de produção efetivo com o capital fictício quando o capital se autonomiza de si mesmo como valor capaz de reproduzir a si próprio.