Da deriva continental à deriva político-administrativa: o caso do Extremo Sul da Bahia

Revista Pindorama

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ISSN: 2179-2984
Editor Chefe: Josaphat Ricardo Ribeiro Gouveia Júnior
Início Publicação: 02/08/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Da deriva continental à deriva político-administrativa: o caso do Extremo Sul da Bahia

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: S. P. G. de Cerqueira Neto
Autor Correspondente: S. P. G. de Cerqueira Neto | [email protected]

Palavras-chave: Natureza, Sociedade, Extremo Sul da Bahia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Depois de tanto tempo de diálogos entre os geógrafos, há ainda espaço para que se possa questionar a dicotomia entre geografia física e geografia humana? A geografia é única. Não se faz vestibular para geografia física ou para geografia humana. Aceitando esta premissa, o geógrafo é capaz de promover estudos que para outras áreas seriam de extrema dificuldade, como por exemplo, fazer uma analogia entre a deriva continental e a fragmentação político-administrativa do Brasil ou de alguns estados brasileiros. Recentemente os noticiários vêm mostrando a dor humana e o prejuízo econômico decorrentes de terremotos de grande magnitude ou de erupções vulcânicas que têm a capacidade de produzirem recortes e novas formas de relevo onde ocorrem. No âmbito político a década de 1990, principalmente depois da queda do muro de Berlim, representou ao mesmo tempo a fragmentação de grandes países, como a antiga União Soviética, e o nascimento de novos países. No Congresso Brasileiro desde o início do século XXI um turbilhão de propostas para redivisão do território nacional, mais precisamente em estados de grandes proporções territoriais, provoca grandes debates. O ponto de interseção entre a atuação de um vulcão ou um terremoto com as propostas políticas é que ambos provocam movimentos que fragmentam o espaço. Fragmentação esta que não tem o significado negativo, mas que pode ser visto como uma evolução do espaço seja pela força física da natureza ou pelo desejo de uma sociedade.