Da antropologia à ética: a questão da corporeidade

Kairós

Endereço:
Rua Tenente Benévolo - 201 - Centro
Fortaleza / CE
60160-040
Site: https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/index
Telefone: (85) 9985-5030
ISSN: 2357-9420/1807-5096
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 20/01/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Da antropologia à ética: a questão da corporeidade

Ano: 2008 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: M. C. Soares
Autor Correspondente: M. C. Soares | [email protected]

Palavras-chave: Pessoa. Unidade. Relação. Corpo. Espírito.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Não há nada que os seres humanos possam fazer sem o corpo. Daí o novo imperativo categórico:“cuidar do corpo ”tanto no seu uso simbólico sob os mais diversos aspectos que abrange desde o aspecto religioso, mediado pelo científico, histórico, filosófico, até o estético e virtual, como ainda mais no seu uso material onde ele passa de sujeito a consumidor em uma cultura dominada pela economia. Daí que partindo da estrutura do ser homem, mediatizada pelas relações e pelas ciências chegaremos a uma visão unitária do ser humano 1. Caberá à Antropologia filosófica coordenar essa totalidade, auxiliada pelos saberes da ciência e da Ética. A unidade estrutural se mediatiza através de três componentes que integram o ser na sua individualidade: a categoria da corporeidade, a do psiquismo e a categoria do espiritual. Na dialética da corporeidade temos o corpo como substância material e intencional; como dimensão expressiva do ser humano e, como condição de possibilidade das demais dimensões do ser corpo. Na dialética da História a corporeidade tem sido objeto de pesquisa e estudo desde os primórdios da filosofia grega até a contemporaneidade. No século XX, o corpo singular fez, portanto, sua entrada na ciência e também no direito.



Resumo Inglês:

There isn’t anything that the human being can do without the body. Then the new categorical empire: “to take care the body”, as in its symbolic use, under more different aspects the includes since religious aspect, mediated by scientific, historic, philosophic and even virtual and aesthetic, as yet in its material use, where it passes from subject to consumer, in a culture dominated by economy. Then from the human being’s structure, mediated by relations and sciences, we’ll arrive to an unitary vew of the human being. It’ll fit to philosophic anthropology coordinate this totality, aided by wisdoms of science and ethics. The structural unity mediate itself through three components those complete the being in its individuality: the category of corporeity , psychismus and spiritual category. In the dialectics of corporeity we have the body as material and intentional substance; as expressive dimension of human being, and as condition of possibility of the other dimensions of being body. In the dialectics of history, the corporeity has been object of search and study, since the beginning of Greek until philosophy contemporarity. In 20thCentury, the singular body made, then, its entrance on science and also in the right.