Este trabalho introduz análise sobre a questão do déficit da Previdência dos servidores do estado de Mato Grosso no perÃodo de 2001 a 2011 como variável da questão social. Ajustes de gestão dos fundos orçamentários, assim como a tentativa de centralização dos fundos dos Poderes Legislativo e Judiciário, Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público que poderiam aderir gradualmente, mesmo com liberalidade, não ocorreram. As disputas pelo fundo previdenciário contemplam a realidade do estado na questão social, ou seja, instrumentaliza a desigualdade. A visão crÃtica do real que busca compreender como o Estado subsume-se à s orientações capitalistas em que o real não é o real aparente e os déficits se incluem nesse real produzido, ou seja, é um produto dos homens, por isso, histórico. Submisso ao capital, o Estado traduz-se na manutenção da desigualdade e no comprometimento do processo de cidadania plena. Portanto, teima em submeter o social sob uma realidade de ficção substantiva em que se descreve sob um quadro teórico em que se insere no jogo do mercado proposto pelo neoliberalismo.