Críticas ao ‛Tree Thinking‛: elucidando o significado das relações filogenéticas

Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza

Endereço:
Rua Sergio Moreira de Figueiredo - UFCG/CFP/UACEN - Casas Populares
Cajazeiras / PB
58900000
Site: http://revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN
Telefone: (83) 9900-3676
ISSN: 2526-8236
Editor Chefe: Silvio Felipe Barbosa de Lima, Heydson Henrique Brito da Silva, Eudes Leite de Lima, Ezequiel Fragoso Vieira Leitão, Diego Marceli Rocha
Início Publicação: 10/06/2017
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Multidisciplinar

Críticas ao ‛Tree Thinking‛: elucidando o significado das relações filogenéticas

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Rafael Gomes de Souza
Autor Correspondente: Rafael Gomes de Souza | [email protected]

Palavras-chave: Biologia Sistemática, Cladística, Fitzhugh, Hennig, Sistemática Filogenética, Zimmerman

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O ‚Tree Thinking‛ é tido como a metodologia dominante na Biologia Sistemática atual. Todavia, críticas aos procedimentos executados pela mesma são diversas. Neste trabalho serão apresentadas e defendidas aquelas feitas por Fitzhugh no que tange a sua base filosófica e as consequências de tais modificações. Assim, o presente trabalho tem como objetivo demonstrar que o ‚Tree Thinking‛ é incompleto, por não reconhecer que as relações filogenéticas são do tipo causal, i.e., são hipóteses explanatórias, sumarizadas de forma prévia em um esquete explanatório (cladograma). Além disso, para embasar tal argumentação, será apresentada uma discussão sobre a definição e os objetivos da Biologia Sistemática e do ‚Tree Thinking‛. Como resultado, será possível observar uma confusão entre classificar e sistematizar o conhecimento por aqueles que seguem o ‚Tree Thinking‛. Ademais, o ‚Tree Thinking‛ falha na aquisição de explicações causais quanto à origem e fixação das características estudadas. Desta forma, o ‚Tree Thinking‛ pode ser considerado como uma prática incompleta dentro da Biologia Sistemática e, portanto, recomenda-se a aplicação das propostas de Fitzhugh.



Resumo Inglês:

The ‚Tree Thinking‛ is regarded as the dominant methodology in current Systematic Biology. However, criticisms of the procedures carried out by it are diverse. Here the criticisms made by Fitzhugh regarding its philosophical basis and the consequences of such modifications are presented and defended. Thus, the present work aims to demonstrate that ‚Tree Thinking‛, as it has been used, is incomplete because it does not recognize that phylogenetic relationships are of the causal type previously summarized in an explanatory sketch (cladogram). In addition, to support such an argument, a discussion on the definition and objectives of Systematic Biology and ‚Tree Thinking‛ is provided. As a result, it is possible to observe confusion between classifying and systematizing the knowledge by those who follow "Tree Thinking". In addition, ‚Tree Thinking‛ fails to provide causal explanations regarding the origin and fixation of the characteristics studied. In this way, ‚Tree Thinking‛ can be considered an incomplete practice within Systematic Biology and, therefore, the application of the proposals of Fitzhugh are recommended.