A transferência da capital para Bagdá em 762 marcou o início de uma transformação cultural profunda. Os califas abássidas, diferentemente de seus antecessores, priorizaram o desenvolvimento do saber. O símbolo maior desta revolução foi a criação da Bayt al-Hikma, um centro que transcendia a mera preservação de textos - era uma incubadora de inovações. Neste caldeirão cultural, estudiosos cristãos, judeus e muçulmanos trabalhavam lado a lado. Das observações astronômicas às descobertas médicas, da evolução matemática aos avanços na óptica, cada campo do conhecimento foi revolucionado. Sendo assim, este estudo tem como objetivo analisar o impacto da ciência islâmica no desenvolvimento do conhecimento humano durante a Idade Média. O estudo é uma revisão bibliográfica. As traduções e comentários árabes dos clássicos, somados às suas próprias descobertas, forneceram o alicerce para o ressurgimento do pensamento científico na Europa. Esta jornada extraordinária demonstra como o progresso intelectual prospera quando diferentes tradições culturais se encontram e dialogam.